As piores e melhores sedes da Copa em saneamento
Brasil - Ecologia e Meio Ambiente - Saneamento
O Brasil avança a passos lentos quando o assunto é saneamento básico, gargalo que se torna mais gritante com a aproximação da Copa 2014. Os números falam por si: menos de 40% do esgoto é tratado em coletado em Manaus, Recife, Cuiabá e Natal, quatro cidades-sede do mundial.
O cenário preocupante é de um estudo do Instituto Trata Brasil, que avaliou os serviços de saneamento prestados nas 81 maiores cidades brasileiras, com mais de 300 mil habitantes, feito com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2009.
De acordo com o levantamento, em média, apenas 57% de todo o esgoto produzido no é coletado por meio de um serviço público e só 39% da água consumida recebe algum tipo de tratamento. O restante vai parar na natureza. Estamos falando de 5 bilhões de litros despejados anualmente no meio ambiente, contaminando solo, rios, mananciais e praias do com impactos diretos à saúde pública.
Entre as cidades-sede da Copa 2014, Manaus é a que registra os piores índices. Apenas 12% da população da capital do Amazonas tem sistema de coleta de esgoto. Em Cuiabá e Recife, quase dois terços da população não contam com o serviço - ambas as cidades coletam apenas 39% do esgoto. Outro destaque negativo, Natal tem só 32% de seus domicílios conectados à rede de dejetos.
Outra realidade
Curitiba, Brasília e Belo Horizonte estão no extremo norte do ranking, entre as 20 cidades com melhor serviço de saneamento. Primeira colocada entre as sedes da Copa, a capital paranaense ocupa o quinto lugar geral entre todas as cidades avaliadas, com 87% do esgoto coletado e 83% tratado. Em seguida, aparecem São Paulo (22º) e Porto Alegre (23º).
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