Bolsa brasileira é refém dos problemas com o euro, diz FT
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A bolsa brasileira, que no final do ano passado foi uma das preferidas nos mercados emergentes, agora só é testada pelos mais corajosos, destaca o jornal britânico Financial Times. A matéria cita uma conferência sobre o Brasil que foi realizada na semana passada em Washington ao mesmo tempo em que o Banco Mundial e o FMI realizavam as suas reuniões anuais.
Segundo o jornal, o clima estava pesado entre os participantes. “Não importa o quanto sobrevendido ela [a bolsa] parece estar, eu não irei tocar nas ações brasileiras ou no real até que a Europa exploda ou resolva os seus problemas”, disse um gestor americano que participou do encontro.
No ano, a queda do Ibovespa – o principal índice de ações do país – tem queda de aproximadamente 22%.
“A maior economia da América Latina e o seu mercado de capitais são reféns das mesmas incertezas sobre a zona do euro que puxaram quase todos os mercados emergentes para novas baixas nas últimas semanas e que enfraqueceram as suas moedas”, explica o FT. Mas no caso brasileiro há também razões domésticas, principalmente a inflação.
O Banco Central, liderado por Alexandre Tombini, pegou todo mundo de surpresa ao tesourar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual no final de agosto, que agora está em 12% ao ano. A equipe de Tombini afirmou que a decisão foi tomada para mitigar os efeitos de um ambiente global mais restritivo. O comunicado mais longo do que o habitual disse ainda que a crise externa pode chegar ao Brasil por vários canais.
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