Klabin é a favorita do setor de papel e celulose na bolsa, avalia Safra
Brasil - Ecologia e Meio Ambiente - Análises fundamentalistas
Após incorporar os baixos preços da celulose no mercado internacional, o aumento nos custos, a valorização do real frente ao dólar e novas premissas macroeconômicas, a equipe de pesquisa do banco Safra revisou suas projeções para Kablin, Suzano Papel & Celulose e Fibria.
Em relatório, os analistas Rogerio Zarpao e Rodrigo Cotta classificaram as ações preferenciais da Klabin (KLBN4) como as favoritas do setor de papel e celulose, citando que a companhia deve se beneficiar do mix de vendas no mercado doméstico durante os próximos trimestres, além de uma recuperação gradual nas margens operacionais.
“A Klabin busca capturar os ganhos de eficiência após os recentes investimentos e a implementação de medidas para redução de custos, principalmente em sua unidade em Monte Alegre e nas operações de silvicultura (cultivo e regeneração de árvores e florestas)”, destacam os analistas.
Diante deste cenário, o Safra ampliou a recomendação para a Klabin de neutra para performance acima da média do mercado (outperform). O preço-alvo foi reduzido de 7 reais para 6,80 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 34,38% frente à cotação de 5,06 reais vista no fechamento do último pregão.
“A relativa baixa alavancagem da companhia e os múltiplos descontados em relação ao setor devem continuar a sustentar o desempenho dos papéis da companhia em nosso ponto de vista”, afirmaram Zarpao e Cotta.
Apesar da perspectiva positiva, os analistas ainda alertam que a companhia não estará imune aos efeitos da importação, especialmente por conta da valorização do real. “Acreditamos que este movimento coloca em risco a capacidade da Klabin de reverter os produtos exportados para o mercado doméstico”, acrescentam.
Fibria
A pressão exercida pelos preços da celulose, a valorização do real e um balanço alavancado devem pesar sobre as ações das ordinárias da Fibria (FIBR3) no curto prazo, preveem Zarpao e Cotta.
Eles incorporaram o fato de que a companhia está próxima de concluir a venda de ativos industriais e imobiliários em Piracicaba (São Paulo) por 313 milhões de dólares, além da Losango por 300 milhões de dólares, tudo para reduzir suas dívidas.
No entanto, os analistas acreditam que “não há espaço para mais desalavancagem no curto prazo”. Por conta disso, eles mantiveram a recomendação de neutra para a Fibria. Por outro lado, cortaram o preço-alvo de 33 reais para 18,40 reais até dezembro deste ano, um potencial de valorização de 23,07% frente à cotação de 14,95 reais vista no encerramento da sessão de ontem.
Suzano Papel & Celulose
A companhia recentemente revisou seu plano de investimentos para o período 2010-2013, para um total de 10 bilhões de dólares. Zarpao e Cotta acreditam que a alta alavancagem da empresa, combinada com a necessidade de investimentos significativos, elevam a atenção para a capacidade da Suzano Papel & Celulose (SUZB5) de executar seus projetos.
Com isso, o Safra rebaixou a recomendação para a Suzano Papel & Celulose de outperform para neutro. A instituição financeira ainda cortou o preço-alvo da companhia de 21 reais para 11,40 reais até dezembro deste ano, o que representa um potencial de valorização de 26,10% frente à cotação de 9,04 reais vista no fechamento do último pregão.
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