Indústria mais confiante deve investir mais
Brasil - Indústria e Serviços - Confiança e Investimentos
O aumento da confiança da indústria verificado na pesquisa Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), deverá se reverter em novos investimentos e em crescimento para o país, afirmaram o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Os dois concederam entrevista coletiva nesta sexta-feira (16), no escritório da CNI, em São Paulo, onde participaram da 2ª reunião do Fórum Nacional da Indústria, grupo composto por 65 representantes de associações setoriais e de federações da indústria.
“Todos os setores estão com visão mais otimista do Brasil, tanto de crescimento quanto de rentabilidade dos negócios. Sabemos que há questões a serem resolvidas, como as jurídicas, o financiamento e os editais de concessão, mas estamos mostrando para o ministro que a gente entende que os investimentos devem voltar a acontecer de maneira mais forte. O país começa a ter uma retomada do crescimento industrial”, afirmou Robson.
Mantega criticou os que fazem avaliações negativas sobre a economia e disse que a retomada internacional deve ajudar o Brasil, mas que há fatores internos que também darão esse estímulo.
“Neste segundo semestre, temos vários fatores positivos que vão impulsionar a economia brasileira. A inflação no primeiro semestre causou algum estrago, diminuiu o poder aquisitivo da população. A boa notícia é que ela já caiu e juntamente com o crédito, que gradualmente está aumentando, devemos ter algum estímulo para o consumo varejista”.
CÂMBIO
Outro incentivo que beneficia a indústria é a desvalorização do câmbio. “A desvalorização dá mais competitividade à indústria nacional e nos coloca em um patamar melhor de custos”, disse Andrade. Sobre a volatilidade verificada no câmbio nos últimos dias, o ministro ressaltou que o governo está preparado para lidar com ela.
“Temos muitas armas para enfrentar uma volatilidade cambial. A primeira delas é que temos reservas muito elevada e podemos ter intervenção de swap do Banco central e outras, se houver uma volatilidade muito grande. Mas acredito que isso não precisará acontecer”, ponderou Mantega.
Como estímulo para o crescimento da economia, Mantega citou ainda as concessões na área de infraestrutura, cujos leilões devem ter início neste semestre.
Segundo ele, o governo vai garantir que eles tenham rentabilidade atrativa para o setor privado. O ministro fez a ressalva de que o governo não pretende fazer novas desonerações e disse que ainda há tempo para discutir a extensão do Reintegra até 2014.
FIEMS/JE
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