Emprego no setor naval está em alta
Brasil - Mercado de Trabalho - Postos Ocupados
O emprego na indústria naval no Brasil cresceu expressivos 3.613,1% de 2000 a 2013 e praticamente triplicou seu número de postos entre 2006 e 2013, crescendo 262%.
As estimativas são do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). De acordo com o sindicato, em junho deste ano, o setor empregava mais de 73 mil pessoas.
A previsão de médio prazo é otimista para o segmento, que espera empregar 100 mil pessoas até 2016, considerando novos estaleiros em implantação em Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e a demanda de pessoal nos estaleiros atuais.
Essa previsão, porém, ainda não pode ser estendida para os anos seguintes. Em entrevista ao Brasil Econômico, na semana passada, o presidente da Transpetro, Sergio Machado, lembrou que os estaleiros têm hoje carteira até 2018, precisando repor encomendas em 2014 para manter os investimentos em tecnologia e os empregos e atrair novos profissionais.
“O setor está hoje bastante aquecido, mas precisa de uma sequência de projetos que dê sustentabilidade aos estaleiros nos próximos anos, garantindo a quantidade de emprego a um nível elevado”, afirma Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial e Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), acrescentando que isso pode ser alcançado através de uma maior previsibilidade no cronograma de licitações de áreas de exploração e produção de petróleo e do maior incentivo à cabotagem no Brasil.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça, observa que houve um boom na demanda “em um setor que ficou esquecido por quase 20 anos”. Segundo Mendonça, a maior demanda de mão de obra no setor naval encontra-se no pessoal de fábrica, principalmente soldadores e montadores, mas também bombeiros, eletricistas e pintores.
Para garantir essa mão de obra qualificada, os estaleiros têm montado suas próprias escolas de formação e treinamento.
O Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, por exemplo, inaugurou em janeiro um Centro de Desenvolvimento Humano (CDH), para elevar o nível de formação e qualificação dos profissionais da região.
“De modo geral tem-se conseguido preencher adequadamente o quadro necessário, porém quando analisamos técnicos de produção e engenheiros, a falta de gente capacitada é sensivelmente mais complexa”, observa. “É preciso tempo para formar pessoal de forma qualificada, não adianta formar às pressas e sem qualidade, pois isso vai gerar um retrabalho para os estaleiros”, pondera.
De acordo com o Sinaval, a maior parte dos empregos do setor naval está hoje concentrada na região Sudeste (42,44%), seguida pelas regiões Sul (31,77%), Norte (14,46%) e Nordeste (11,43%).
No primeiro trimestre de 2013, segundo o sindicato, o setor apresentava uma carteira de encomendas com 373 obras em andamento: 73 navios de apoio marítimo, 13 plataformas de produção, 16 navios de produtos, 26 petroleiros, 7 navios para transporte de bunker, 17 gaseiros, 16 construções/integrações de módulos para plataformas, 28 sondas de perfuração, 3 navios porta-contêineres, 5 navios graneleiros, 17 rebocadores, 142 comboios e 10 embarcações para a Marinha do Brasil (5 submarinos e 5 navios patrulha).
“Com a crise econômica e a revisão dos investimentos de algumas empresas, o setor desacelerou um pouco no segundo semestre de 2012, mas voltou a crescer neste ano”, observa José Oliveira, diretor de Recursos Humanos da Wärtsilä, tradicional fornecedor da indústria naval no país. “No entanto, não fomos impactados por esse movimento e continuamos empregando”, acrescenta.
Brasil Econômico/JE
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