Hoje (17), mais que os 23 anos de emancipação política de Paranhos - município que faz fronteira com o Paraguai e está situado a 477 quilômetros de Campo Grande - os 12,3 mil habitantes comemoram o fim do isolamento. O governador André Puccinelli inaugura a pavimentação de 58 quilômetros da rodovia MS-295 até o entrocamento da MS-156, que liga os municípios de Amambai e Tacuru.
Antes, os motoristas gastavam até três horas para percorrer a estrada, devido às condições precárias em que se encontrava. Com o asfalto, o percurso é realizado em menos de uma hora. Para viabilizar este nova realidade, o governo do Estado investiu R$ 46,8 milhões na obra, gerando 160 empregos diretos. Os recursos são do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento dos Países da Bacia do Prata (Fonplata). A pavimentação iniciou em junho de 2008. Entre o trecho de 58 quilômetros, foram construídas quatro pontes de concretos sobre os córregos Ypuitã, Mirin, Itari e Iguatemi.
“Cidade isolada não progride. Por isso estamos investindo na pavimentação de todas as estradas”, afirma o governador André Puccinelli, ao destacar a importância desta obra para a logística de transporte de Mato Grosso do Sul. Outro exemplo citado por ele é o asfalto da MS-436, ligando os municípios de Figueirão e Alcinópolis.
Novos investimentos
A rodovia pavimentada já está sendo considerada a redenção econômica de Paranhos, que sobrevive basicamente da pecuária. De acordo com informações do prefeito Dirceu Bettoni, esta logística atraiu a instalação de usina Conesul Ltda, que vai produzir álcool, açúcar e 50 megawatts de energia, quantidade suficiente para atender uma cidade com população 20 vezes maior que a existente no município.
Em maio deste ano, o Conselho Estadual de Controle Ambiental aprovou licença prévia ambiental para o funcionamento da usina, que vai funcionar numa área de 100 hectares, situada a 22 quilômetros do município, às margens da rodovia que acabou de ser pavimentada. O investimento previsto é de R$ 540 milhões. O empreendimento deve gerar 1,5 mil empregos diretos. A estimativa é que daqui a 5 anos, cerca de 40 mil hectares de terras de Paranhos sejam tomadas pelo cultivo da cana-de-açúcar para suprir a demanda deste empreendimento.
“Sem a pavimentação dessa rodovia o projeto para a implantação da usina ficaria totalmente inviabilizado”, afirma o prefeito de Paranhos. Ele lembra que quando foi lançada a proposta da instalação da indústria, foi realizado levantamento junto aos proprietários de terras da região, verificando quem estaria disposto a investir na plantação de cana. O estudo mostrou que em um raio de 25 quilômetros foram levantadas propriedades com um total de 55 mil hectares de terra que estão interessadas nesta nova atividade econômica.
NoticiasMs / Nadjanara Morbeck
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