Ocidente expulsa tropas de Gaddafi de reduto rebelde e amplia zona de exclusão
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Forças leais ao ditador líbio Muammar Gaddafi recuaram do reduto rebelde em Benghazi e duas outras cidades, após ataques aéreos autorizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), afirmou um oficial de segurança nacional dos Estados Unidos à TV árabe Al Jazeera nesta segunda-feira (21).
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O funcionário, que não quis ser identificado, disse que o avanço das forças de Gaddafi contra Benghazi, Ajdabiya e Misrata havia "parado"como uma consequência da ação militar Odyssey Dawn (Aurora da Odisseia, em tradução aproximada), composta por EUA, Reino Unido, Dinamarca, Canadá, França, Itália e, mais recentemente, Espanha e Noruega.
Enquanto isso, o chefe do comando dos Estados Unidos na África, general Carter Ham, anunciou que a área de exclusão aérea proposta pelo Conselho de Segurança da ONU deve expandir para uma área de 1.000 km, em face da atual faixa de cerca de 150 km.
Ham disse do Pentágono (Departamento de Defesa americano) que as forças aéreas da coalizão continuavam a voar em missões para manter a zona de exclusão aérea e que as forças terrestres da Líbia estão se movendo para o sul das áreas controladas pelos rebeldes.
Mais cedo, falando sobre o sucesso da coalizão militar do Ocidente, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou nesta segunda que a ação militar internacional evitou um "massacre" em Benghazi.
Cameron disse que "se progrediu bem" nos dois objetivos iniciais fixados pela resolução 1973, aprovada na semana passada pelo Conselho de Segurança.
- A primeira era suprimir as defesas da zona de exclusão aérea. A segunda era proteger os civis do ataque do regime de [Muammar] Gaddafi. Progrediu-se bem nas duas frentes.
Operação ainda sofre desconfiança
No entanto, nem todos estão convencidos de que a intervenção seja a melhor solução. O primeiro-ministro russo Vladimir Putin chamou a resolução da ONU autorizando a ação militar de "cruzada medieval", em referência aos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa na Idade Média (entre os séculos 5 e 15).
- A resolução é deficiente e falha. Ela permite tudo.
Mesmo assim, a Rússia não usou seu poder de veto contra a resolução na quinta-feira (17) e simplesmente se absteve, assim como o Brasil e a China, esta última que também criticou os ataques aéreos contra a Líbia.
Já a Itália - que faz parte da operação Aurora da Odisseia - poderá retomar o controle de suas bases aéreas cedidas aos países aliados caso a Otan (aliança militar do Ocidente) não defina uma estrutura de coordenação para a missão, disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini.
- Se houver uma multiplicação de comandos, o que seria um erro em si mesmo, teremos que encontrar formas para a Itália recuperar o controle de suas próprias estruturas de comando.
O ministro acrescentou que é preciso "buscar uma solução operacional para garantir que a ação de outros não tenha repercussão contra nós". A Otan ainda estuda sua participação na intervenção militar, embora a França garanta que sua entrada se dará em apenas "alguns dias".
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