Obama pede saída de presidente da Síria
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira, 18, que o presidente da Síria, Bashar Assad, deixe o poder, disse em um pronunciamento a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Hillary afirmou que os Estados Unidos respeitam o desejo da população síria de não haver uma intervenção estrangeira em seu país e que será respeitada a vontade dos sírios de uma transição para um governo.
"O futuro da Síria precisa ser determinado por seu próprio povo, mas o presidente Bashar al-Assad está no caminho deles", afirmou Obama, em comunicado. "Nós temos declarado de forma consistente que o presidente Assad deve liderar uma transição democrática ou sair do caminho. Ele não fez isso. Pelo bem do povo sírio, é hora do presidente Assad deixar o poder".
Obama também emitiu uma nova ordem executiva que inclui o que chamou de sanções "sem precedentes" para "aprofundar o isolamento financeiro do regime de Assad e impedir sua capacidade de financiar sua campanha de violência contra o povo sírio".
Separadamente, a secretária de Estado disse que seu país irá "apertar" o círculo de isolamento imposto ao presidente sírio e seu governo, com o objetivo de removê-lo do poder.
Ela afirmou que os EUA tomarão medidas para mitigar quaisquer consequências indesejadas das sanções para o povo sírio.
Novas sanções
O governo americano decidiu congelar todos os ativos do governo sírio nos Estados Unidos, além de banir importações de petróleo e derivados de origem síria.
As sanções também proíbem que entidades norte-americanas, independente de onde estão localizadas, participem de qualquer transação ou negociação relacionadas a produtos de petróleo sírios.
O governo norte-americano também criou uma nova lista negra de empresas sírias, que inclui a estatal General Petroleum Corporation, que controla a indústria de petróleo e gás natural do país.
Assad
Este é o primeiro pedido explícito de Obama para que Assad renuncie, enquanto aumenta a pressão contra o líder sírio para que encerre a repressão contra dissidentes que já deixaram mais de 2 mil mortos, segundo ativistas de direitos humanos. Obama, Hillary e auxiliares de segurança nacional já declararam que Assad "perdeu sua legitimidade" como líder e que a Síria será "melhor" sem ele, mas ainda não pediram oficialmente que ele deixe o poder.
O governo americano havia planejado fazer o anúncio na semana passada, mas adiou a medida a pedido da Turquia, que pediu mais tempo para convencer Assad a realizar mudanças e porque Hillary e outras autoridades afirmaram que é importante conseguir uma consenso global sobre a saída do presidente sírio.
Estadão/ V.H.
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