Sistema de banco de dados genéticos utilizado pelo FBI será implantado em MS
Estado - Segurança Pública - Dados Genéticos
Foto:Divulgação
O sistema de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul parte ou se insere, a partir desta semana em uma das mais modernas tecnologias de identificação criminal existente no mundo e já em outros 15 Estados do Brasil, o sistema de banco de dados genéticos de criminosos. O banco especial de ‘procurados’, pessoas envolvidas em crimes é utilizado pelo FBI, nos Estados Unidos, e agora, está em fase de implementação no Estado.
O sistema permite, mais eficiência e eficácia na apuração dos casos investigados, além da celeridade na resolução dos mesmos, com armazenamento dos dados minuciosos por meio da genética, com informação disponível ‘on line’, dos criminosos do Estado e outras unidades do país cadastrada no sistema.
O coordenador geral de pericias de MS, Nelson Fermino, ratifica que o chamado de Banco de Perfis Genéticos, vai auxiliar ou dar mais esta ferramenta importante ao trabalho da Polícia Civil, na identificação de autores de crimes por meio do armazenamento “digital” do DNA. “Esse sistema, banco de dados vai permitir celeridade nas investigações policiais e uma prestação de serviços por parte da perícia do Estado de forma mais efetive e mais otimizada. Hoje já é feito o trabalho, mas dará uma agilidade muito maior, permitindo com que os resultados da Justiça sejam mais efetivos”, diz o coordenador.
Com apenas uma pequena amostra do tecido é possível identificar o autor do crime. Prova e contraprova que existem graças ao exame de DNA. Em Mato Grosso do Sul, todo o processo, que envolve ação criminal, ocorre no Instituto de Análises Laboratoriais Forense.
Se inserindo, interligando e mantendo informações
Mato Grosso do Sul se juntou a outros 15 Estados que terão informações interligadas, por meio do Banco Nacional de Perfil Genético. O Estado já recebeu o software – o programa de computador que vai inserir o perfil genético digital – mas não há prazo para que a tecnologia comece a ser utilizada pela perícia.
Em investigação de crimes em série, como os que ocorreram em Rio Brilhante, com o Maníaco da Cruz; homicídios, crimes sexuais, a busca por material genético do agressor é muito importante e, quando encontrado, esse material pode ajudar a encontrar e prender o autor. Como aumentar ainda mais o número já realizado no trabalho da pericia estadual e o principal, manter ‘para sempre’ o registro do praticante de ato criminoso.
Em 2012, mais de quatro mil exames foram realizados, no Estado e já este ano, são cerca de 600 procedimentos concluídos, entre os meses de janeiro a março. “Com o DNA visível na tela do computador. Todas as informações são impressas e anexadas junto ao processo, rapidamente. É dessa forma que o DNA fica armazenado. Hoje, são pilhas de papeis que podem se perder com o passar dos anos. Isto é maneira de inserir, interligar e manter as informações”, aponta o coordenador geral de pericias.
Processo caminhando, mas não pronto
Fermino lembra ainda, que o processo no Estado não é automático, mas iniciou e logo estará com tudo. “Está é uma realidade que em breve será toda digitalizada. Mato grosso do sul se juntou a outros 15 estados que terão informações interligadas, através do banco nacional de perfil genético. É o mesmo sistema utilizado pela Polícia do FBI, que todos conhecem, como a ‘polícia do mundo’ ”, finalizou.
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