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A Sondagem Industrial, realizada em março pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas sul-mato-grossenses, destaca que a indústria estadual prossegue otimista para os próximos seis meses com boas expectativas em relação à demanda por produtos industrializados, à contratação de empregados, à compra de matérias-primas e à exportação de produtos industrializados.

As melhores marcas dos indicadores dos industriais do Estado foram registradas para a demanda por produtos industrializados, para a contratação de empregados e para a compra de matérias-primas, com índices de 59,6 pontos, 58,1 pontos e 58,1 pontos, respectivamente.

Logo em seguida aparece a exportação de produtos industrializados, com índice de 50 pontos. “Os quatro casos apresentaram indicadores acima dos 50 pontos, o que significa a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses deste ano em todo o setor industrial de Mato Grosso do Sul”, traz avaliação do Radar da Fiems.

Em Mato Grosso do Sul, a produção industrial segue em ritmo moderado, mesmo com o índice apresentando crescimento de 5,3 pontos, quando comparado ao levantamento anterior.

A elevação ocorrida neste indicador sinaliza que o aumento da produção começa a se disseminar entre os diferentes segmentos industriais respondentes da pesquisa, embora, essa condição ainda não prevaleça para todo o conjunto.

Com isso, o nível de utilização da capacidade instalada continuou abaixo do que é tido como habitual, ressaltando que foi constatado o mesmo desempenho para a pesquisa nacional. Em relação aos estoques, segundo os respondentes, a quantidade observada mostrou-se abaixo daquela que foi planejada para o período.

ICEI

Além disso, o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em abril o equivalente 59,9 pontos.

O destaque no Estado ficou por conta da confiança dos empresários industriais em relação ao comportamento esperado para as economias brasileira, sul-mato-grossense e das condições de desempenho da própria empresa, que apresentaram índices de equivalentes a 54,2, 56,8 e 62,9 pontos, respectivamente.

Em abril, para 17,6% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto, no caso da economia estadual, na mesma comparação, a melhora foi apontada por 14,7% dos participantes.

Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão melhores para 23,5% dos respondentes, sendo que 52,9%, 58,8% e 50,0% disseram que não houve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.

Para os próximos seis meses, 36,4% dos respondentes mostram-se confiantes em relação à economia brasileira. Já no caso da economia estadual, na mesma comparação, os que disseram estar confiantes alcançou a marca de 38,3%.

Por fim, com relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 54,6% dos respondentes mostraram-se confiantes, enquanto 45,5%, 47,1% e 42,4% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.