Funasa de MS presta assessoramento técnico em resíduos sólidos à Rio Brilhante
Ecologia e Meio Ambiente - Assessoramento Técnico
Foto:Divulgação
Com o objetivo de conhecer a política de tratamento dos resíduos sólidos de Rio Brilhante, o chefe do Serviço de Saúde Ambiental (Sesam) da Superintendência Estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Mato Grosso do Sul, Antonio Vilharva, esteve neste mês de abril com o prefeito e catadores da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol) discutindo questões voltadas ao fomento à educação em saúde ambiental e implantação de um aterro.
No município, 1.000 residências já fazem a separação dos resíduos. Hoje o que não é reciclado é enviado ao lixão do município. A Associação de Agentes Recicladores de Rio Brilhante, que recebe os resíduos tem 12 pessoas trabalhando em dois turnos, pela manhã a turma separa os recicláveis e a no período noturno trabalham prensando o que foi separado durante o dia.
O município é responsável pela política de recolhimento dos resíduos gerados na cidade. Além dos materiais trazidos das regiões que separam o lixo, os catadores fazem uma busca nos locais onde não se faz coleta. A organização da comunidade de catadores em cooperativa já é um importante passo tomado pela comunidade para pleitear recursos da Funasa para a área de resíduos sólidos.
O chefe do Serviço de Saúde Ambiental da Funasa de MS, Antonio Vilharva que conheceu de perto a realidade de Rio Brilhante explica que “o município ainda não possui aterro sanitário, e com as visitas pretendemos levar o apoio técnico da Funasa de MS para auxiliar na política para essa implantação e a criação do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB)”, afirma.
O superintendente da Funasa de MS, Pedro Teruel, lembra que os municípios têm pouco tempo para implantarem os aterros sanitários e ressalta o apoio prestado pela Instituição, “até o começo do próximo ano todos os municípios do país devem ter o PMSB, caso isso não ocorra ficarão impossibilitados de receber recursos federais para a área de saneamento. Para auxiliar os municípios de Mato Grosso do Sul criamos um sistema de assessoramento dentro da Funasa para dar mais celeridade aos trabalhos e tirar as dúvidas que surgirem.”
Ainda sem data definida, uma nova reunião acontecerá com representantes da Funasa, prefeitura, Unisol e catadores autônomos e associados para discutir as formas de incluir a cooperativa do município na política de coleta seletiva da cidade, e ainda discutir com os pequenos agricultores (assentados) a política de economia solidária.
Agora MS/RMC
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