Ministro do Trabalho se reunirá com centrais sindicais em MS
Estado - Ações Coletivas - Segmentos Trabalhistas
Foto:PDT
O Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias vem a Campo Grande na próxima terça-feira (30) para uma reunião com as centrais sindicais regionais (Força Sindical, CTB, CGTB, CSB e UGT). Entre os assuntos em pauta está o déficit de mais de 200 fiscais do trabalho em Mato Grosso do Sul, o fim do Fator Previdenciário, que reduz em até 40% o valor das aposentadorias e a redução de jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
A visita do ministro foi confirmada pela Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul. O encontro, segundo Idelmar da Mota Lima, presidente da entidade, será às 17 horas no auditório do Hotel Grand Park. “Vamos aproveitar a oportunidade para cobrar do ministro um empenho maior do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, na fiscalização de todos os segmentos trabalhistas, principalmente o comércio e a indústria, que lideram no número de denúncias contra abusos cometidos pelas empresas, em detrimento dos direitos dos trabalhadores.
O secretário de relações sindicais da Força Sindical MS, Estevão Rocha, lembrou que há duas semanas, durante um congresso regional da central, o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul, Anizio Tiago, confirmou o problema da falta de fiscais para atuar no Estado. Diante de dezenas de sindicalistas da Capital e interior, ele contou que a superintendência conta com apenas 42 fiscais para atender todo o Estado, quando, segundo ele, seriam necessários pelo menos 264 fiscais para atendimento dessa região.
O presidente regional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Ricardo Martinez Froes, que preside também o Sintrae/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Particular de Mato Grosso do Sul), disse que a presença do ministro Manoel Dias, em Campo Grande será muito importante para o movimento sindical discutir alguns assuntos e necessidades locais e para reforçar também outras bandeiras nacionais.
“A redução de jornada de 44 para 40 horas semanais é um desses assuntos que precisamos enfatizar para o ministro que é uma medida necessária para aumentarmos a oferta de trabalho e valorizar mais os profissionais”, afirmou Ricardo Froes. Ele explicou que as empresas estão exigindo muitas horas extras de funcionários em todos os setores. São pessoas que já fazem, na sua maioria, 8 horas diárias de trabalho e com as horas extas acabam ficando esgotadas fisicamente e isso, segundo Froes, pode provocar acidentes e outros problemas, de saúde inclusive, na classe trabalhadora.
Adauto Cândido de Almeida, vice-presidente da Força Sindical Regional, também concorda com a necessidade urgente de redução da cara horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais. “Dessa forma, os trabalhadores terão mais tempo para se profissionalizarem ou se aperfeiçoarem na profissão”, afirma o sindicalista. Outro benefício da medida, segundo ele, é a possibilidade dos trabalhadores passarem mais tempo com a família. “Não podemos nos esquecer que é preciso fortalecer a família para que tenhamos uma sociedade cada vez melhor. Ao contrário disso são os elevados índices de divórcios e os lamentáveis números de crianças e adolescentes perdidos para as drogas ou para a violência”, afirma.
MS Notícias/RMC
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