Pesquisa aponta aumento de 91,6% em ataques a bancos em MS
Estado - Pesquisa - Ataques a Bancos
Foto:Fabiano Arruda
Os ataques a bancos em Mato Grosso do Sul aumentaram 91,6% de 2011 para 2012, segundo a 4ª Pesquisa Nacional de Ataques elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores (Contraf-CUT) do ramo financeiro.
Conforme o levantamento, ao todo, foram registradas 12 ocorrências contra instituições bancárias em 2011 contra 23 no ano passado, quase o dobro, o que faz MS ocupar a 20ª posição no país. No último ano, foram cinco assaltos e 18 arrombamentos.
De acordo com a pesquisa, entre os dois anos, houve crescimento de 63,6% no último caso. De 2011 para 2012 o número de arrombamentos ou tentativas saltou de 11 para 18. Já os assaltos ou tentativas subiram de um caso para cinco no período.
Crime preferido
O delegado Alberto Rossi, titular do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras), afirmou ao G1 nesta quinta-feira (25) que o ataque a caixas eletrônicos é o principal crime escolhido por bandidos não só contra bancos, mas também fora dos estabelecimentos como em supermercados. Em 2013, segundo ele, pelo menos seis casos já foram registrados em todo estado. Apesar disso, ele diz que são mais tentativas do que crimes propriamente concretizados em Mato Grosso do Sul.
Rossi diz que a investigação e a identificação sobre as ocorrências são complexas e mais demoradas. “Geralmente são quadrilhas mais organizadas e a partir do momento que conseguem sucesso [no roubo] começam a atuar com mais quantidade de dinheiro e chegam a agir em cinco ou seis estados diferentes”.
De acordo com o delegado, uma das opções da polícia para avançar nas investigações é se integrar com o banco de dados polícias de outros estados. “Temos um nível de inteligência bem atualizado e com isso podemos fazer uma repressão mais efetiva”.
O titular do Garras chama atenção também para os mecanismos utilizados pelos criminosos nos arrombamentos como explosões, furadeiras e maçaricos. “Eles variam. Em um caso registrado em Ponta Porã, eles [bandidos] estavam com um maçarico e uma furadeira”.
Insegurança
O presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores (SEESVIG) de Campo Grande e região, Celso Adriano Gomes, diz que o crescimento dos casos contra estabelecimentos bancários em Mato Grosso do Sul nos últimos anos preocupa a categoria.
“O sentimento é de instabilidade. Somos profissionais, mas não temos equipamentos para garantir nossa segurança e dos cidadãos. Nem todos os bancos cumprem o sistema de planejamento de segurança”, afirma Gomes ao G1. Segundo ele, o sistema de monitoramento por vídeo nos estabelecimentos, por exemplo, ainda é precário.
Ainda conforme o presidente do sindicato, a instalação de caixas eletrônicos precisa adotar mais critérios e evitar alguns locais. “Às vezes [caixas] são instalados em locais inadequados e com más condições de segurança”, explica.
G1 MS/RMC
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