Preços de alimentos começam a cair em MS, depois de dois meses da desoneração
Estado - Alimentos - Preços de Alimentos
Foto:Luiz Alberto
Praticamente dois meses após a desoneração de impostos sobre produtos que compõem a cesta básica, finalmente os preços começaram a cair em Mato Grosso do Sul. As maiores deflações ocorrem no arroz, óleo de soja e nas carnes bovinas.
O arroz, por exemplo, registrou queda de até 11,9% nos preços entre janeiro e abril deste ano, passando de, em média R$ 10,64 o pacote de cinco quilos, para R$ 9,37. Os preços foram levantados pelo IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande), calculado pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Universidade Anganguera-Uniderp.
Dos 14 cortes de carnes bovinas pesquisados pelo IPC/CG, 13 estão com preços menores. As principais quedas ocorreram na picanha, que passou de em média R$ 27,50 o quilo para R$ 22,17 (deflação de 19,4%), no contra filé (de R$ 18,61 para R$ 15,51, queda de 16,6%) e no lagarto, de R$ 14,21 em janeiro para R$ 12,62 neste mês, preço 11,2% menor.
Depois de seguidas altas, o óleo de soja também ficou mais barato em Campo Grande. O IPC/CG aponta uma redução média de 12,27% nos preços, e o produto pode ser encontrado por R$ 3,09 a pet 900ml, contra R$ 3,52 no início do ano.
“Estamos começando a averiguar que alguns produtos realmente começaram a ter baixas nos preços, mas só vamos ter um quadro mais aprofundado na próxima semana, com um estudo mais detalhado”, relatou a economista Andréia Ferreira.
Andréia, que atua no Dieese (Departamento Interestadual de Estatística e Estudo Socioeconômico) também destacou a redução nos preços no açúcar, na banana e no tomate.
A desoneração de impostos para os produtos da cesta básica foi determinada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em março. A justificativa pela demora da queda nos preços chegar ao consumidor foi o aumento do diesel, em 5%, que encareceu o frete.
A desoneração do PIS/Pasep-Cofins e do IPI foi anunciada no dia 8 de março para oito itens: carnes (bovina, suína, aves e peixes), café, açúcar, óleo, manteiga, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes. Arroz, feijão, ovo, farinhas, pão, frutas, legumes e leite integral já eram isentos da tributação.
Nos supermercados
O campo-grandense ainda vê com receio a notícia de que os alimentos vão ficar mais baratos, e exemplificam com outros produtos que encareceram nos últimos meses. “Vi que o arroz deu uma baixada, o açúcar também e o tomate voltou ao normal, mas o feijão tá muito caro”, comentou Ângela Billerbech, 48 anos.
A opinião da consumidora é comprovada pelos números do IPC/CG, que mostram que o quilo do feijão aumentou até 27,5%, passando de R$ 5,09 em janeiro para R$ 6,44.
“O leite também ficou mais caro e como eu uso muito está pesando mais na hora de fazer as compras”, relatou outra consumidora, Maria Elisabete Borlotti. Em Campo Grande, o litro do leite chega a custar R$ 3,65.
Midiamax News/RMC
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