Rick Bonadio: o homem de 12 milhões de discos
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Visionário musical, descobridor de talentos ou um produtor mercenário? A resposta sobre quem é Ricardo Bonadio varia nessa gradação, dependendo de quem se entrevista. Paulistano da zona norte, 41 anos, Rick trabalha como produtor, empresário, músico e compositor. É também palmeirense roxo, bicampeão brasileiro de tiro prático, pai de dois filhos, workaholic, atleta e proprietário de um dos mais importantes selos independentes e estúdios do Brasil, o Midas Music, lançado em 2010. Mas hoje a maioria o conhece como o jurado gente-fina do programa Ídolos, da Record.
Além de descobrir, produzir, gravar e lançar bandas, Rick as empresaria, garantindo assim todas as fases do processo de uma gravadora multinacional. É uma pessoa física em um universo dominado por executivos de grandes corporações – das quais ele já fez parte. Ele acredita que música boa é a que faz sucesso. Tal pragmatismo e o talento para criar fenômenos pop o fizeram emplacar também na TV: foi jurado do Popstar, no SBT — do qual saiu uma de suas maiores vendagens, o grupo Rouge —, e do Country Star, na Band. Também é produtor do quadro Olha a Minha Banda, do programa Caldeirão do Huck.
Começou cedo. Aos 20 anos, montou o estúdio Bonadio Produções, onde gravava de tudo: gospel, pagode, sertanejo, evangélico, rock, peruanos da Praça da República… Trabalhando e crescendo sem parar, aos 23 anos teve o primeiro surto de estresse. Não comia direito e, de tanto virar madrugadas gravando, de repente não conseguia mais dormir. “Não se sabia na época o que era crise de ansiedade misturada com pânico, depressão e falta de sono”, lembra. Como não saiu de casa durante meses, viciou-se em destrinchar os manuais dos equipamentos de estúdio. Grande parte da qualidade técnica dos álbuns que gravou se deve a isso — mesmo seus críticos elogiam a riqueza de nuances na gravação e na mixagem: ele domina como poucos uma das melhores mesas de som do país.
Antes de atingir seu atual sonho de consumo — o Midas Music tem três estúdios —, muita água passou por debaixo da ponte. Em 1991, Bonadio se tornou “o cara que descobriu os Mamonas Assassinas”. Após 2 milhões de cópias vendidas e o fim trágico do grupo em um acidente aéreo, foi convidado para ser diretor artístico da Virgin Records do Brasil, ligada à EMI, onde contratou seu próximo grande sucesso: a banda santista Charlie Brown Jr. “Já estava produzindo os caras e falei: ‘Vocês deram sorte. Não vou arrumar gravadora. Eu sou a gravadora’ ”, lembra Bonadio.
Nove meses depois, assumiria a presidência da filial brasileira. Tinha 27 anos. A partir daí colecionou discos de ouro, platina e diamante com bandas e artistas, como Surto, Br’oz, Deborah Blando, Moraes Moreira, Ultraje a Rigor, Pepê e Neném, Art Popular e Tihuana. Em quatro anos, as vendas da Virgin Records no Brasil passaram de 50 mil discos por ano para 500 mil discos por mês. Então Rick achou que o ciclo estava completo e pediu as contas. “Queria trabalhar com show novamente. Aí abri a Arsenal Music, uma gravadora que empresaria artistas”, conta.
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