Após Jirau, obras de Santo Antônio são paralisadas
Brasil - Desenvolvimento - Construção de Usinas
A Camargo Corrêa informou que era "improcedente" a informação de que reivindicações trabalhistas teriam sido o motivo inicial dos incidentes
As obras da usina de Santo Antônio, que junto com Jirau formam o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO), foram paralisadas ontem (dia18). O consórcio responsável pela construção da usina tomou essa decisão por precaução, por conta dos conflitos que ocorreram nos últimos dias na hidrelétrica de Jirau. O consórcio construtor de Santo Antonio deve divulgar ainda hoje uma nota com mais informações.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Rondônia vai instalar uma vara itinerante para ouvir os trabalhadores da hidrelétrica de Jirau. A instalação foi sugerida pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, que disse estar preocupado com a situação dos empregados e da construtora Camargo Corrêa, por conta dos conflitos.
Segundo o TST, a ideia é analisar as reivindicações dos trabalhadores. A Camargo Corrêa informou ontem que era "improcedente" a informação de que reivindicações trabalhistas teriam sido o motivo inicial dos incidentes. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Rondônia também divulgou uma nota em que afirmou que os conflitos não foram motivados por questões trabalhistas.
O Ministério da Justiça autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública "em caráter episódico e planejado" para a manutenção da segurança pública em Rondônia, depois do quebra-quebra ocorrido nos canteiros da obra da usina hidrelétrica de Jirau. A Força ficará no local por 30 dias, prorrogáveis se necessário.
Ontem, depois de ouvir a construtora Camargo Corrêa e avaliar as informações do Ministério das Minas e Energia e dos relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o governo decidiu mobilizar um contingente da Força Nacional e da Policia Federal para assumir o controle da situação. A construtora retirou para a capital, Porto Velho, seus 19 mil trabalhadores dos canteiros nas duas margens do Rio Madeira, paralisou tudo e não tem prazo para a retomada das obras.
O governo federal não tem dúvida de que os atos de vandalismo foram comandados por cerca de duas centenas de homens encapuzados. Eles incendiaram 45 ônibus e 15 blocos de alojamento, além dos refeitórios e de toda a área de lazer. No meio do tumulto, segundo informações levadas ao Planalto, eles chegaram a assaltar os caixas eletrônicos usados pelos trabalhadores para fazer saques de dinheiro no dia a dia do canteiro.
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