MS quer atrair mais empresas visando ao desenvolvimento do setor florestal
Estado - Ações Ambientais - Setor Florestal
A governadora em exercício, Simone Tebet, destacou as potencialidades de Mato Grosso do Sul na atração de empresas para o desenvolvimento do setor florestal no Estado, durante palestra de abertura do 3º Congresso Florestal do Mato Grosso do Sul - MS Florestal 2013, que aconteceu em Bonito.
Simone destacou que dentre os locais visitados por ela nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, Mato Grosso do Sul possui o melhor solo e as condições mais propícias para o cultivo de eucalipto e produção de celulose. “Mato Grosso do Sul é o melhor lugar do mundo para investir em florestas”, afirmou a governadora em exercício ao se referir a visitas para apresentação das potencialidades de MS no segmento.
Na Europa e na Ásia Simone lembrou que os eucaliptos demoram em média 30 anos para cultivo da espécie. Já no Mato Grosso do Sul este processo leva de 10 meses até seis anos para o processo completo visando a extração da celulose.
Quando foi prefeita de Três Lagoas, Simone deu início à política de atração de empresas para o desenvolvimento do setor florestal, que hoje registra crescimento anual de 20%, em média, segundo dados da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores (Reflore/MS).
O Programa Estadual de Desenvolvimento da Indústria no Estado, que tem função de fomentar a produção de matéria prima, foi destacado pela governadora em exercício. “Temos buscado atrair cada vez mais o setor industrial, novos segmentos e investir na busca da diversificação de produção, já que o Estado tem se mostrado cada vez mais rico em diversidade em empresas instaladas. Se antes éramos só conhecidos como a terra da soja e do boi, hoje temos essa diversidade e queremos continuar estendendo e ampliando esta variedade”, elencou Simone.
Simone ressaltou ainda o papel dos incentivos concedidos às empresas que se instalam no Estado. “O governo tem concedido a estas empresas áreas e infraestrutura básica, além de propiciar melhores incentivos fiscais do país. Oferece também capacitação e treinamento da mão de obra. Hoje estamos trazendo gente do Brasil inteiro para trabalhar no nosso Estado”, disse a governadora em exercício ao lembrar que este cenário já é uma realidade em MS, que ainda conta com apoio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiamentos.
“A ordem do governador é trocar impostos por geração de empregos no setor industrial. Nestes cinco anos mais de 200 indústrias já se instalaram em Mato Grosso do Sul e mais de R$ 29 bilhões já foram investidos. São R$ 10 bilhões só de fábricas de celuloses, gerando 85 mil novos empregos”, pontuou Simone.
Para o presidente da Reflore/MS, Luiz Calvo Ramires Junior, Mato Grosso do Sul tem vivido um novo cenário na fabricação de celulose. Ele ressalta a importância do Plano Estadual de Florestas e considera o documento como ato importante e marco para o desenvolvimento do setor de florestas plantadas. “O Estado apresentou crescimento no setor de mais de 400 mil hectares de florestas plantadas, desde 2008 até os dias de hoje. Atualmente temos 612 mil hectares plantadas, o que representa um crescimento médio de 25% ao ano e o despontamento do Estado no cenário nacional. São 590 mil hectares só de eucalipto e ainda temos destaque para o crescimento do plantio de seringueira que chega a 15 mil hectares de florestas da espécie cultivadas”, garantiu Ramires.
Cenário Atual
Mato Grosso do Sul tem mais de 600 mil hectares plantados com florestas de eucalipto e pinus e pode chegar a ter 1 milhão de hectares de florestas plantadas, gerando inúmeros empregos e renda, distribuídos ao longo da cadeia produtiva, mas principalmente melhorar e conservar o patrimônio das futuras gerações que é o solo.
Instituições como o Sebrae, a Secretaria de Produção do Estado (Seprotur) e a Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas, Reflore-MS, têm participado ativamente de todas as iniciativas que visam aumentar a área plantada com florestas no Estado.
Se o Mato Grosso do Sul conseguir aumentar a sua área plantada com florestas para 1 milhão de hectares, este total vai representar menos de 2,8% do território do Estado, mas as consequências são extremamente favoráveis.
Este incremento representaria pra Mato Grosso do Sul gerar mais 300 a 450 mil novos postos de trabalho em toda a sua cadeia produtiva; gerar em tributos o equivalente a duas vezes o valor do Produto Interno Bruto (PIB) estadual e ainda recuperar o solo degradado estimado em mais de nove milhões de hectares.
Jornal Dia Dia/RMC
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