Semac divulga pesquisa de preços da Cesta Básica em março na Capital
Estado - Alimentos - Custo da Cesta Individual
Imagem: Edemir Rodrigues
O custo da Cesta Individual teve variação de 1,68%, principalmente pela elevação do feijão e do tomate.
Na Cesta Familiar, os produtos de higiene e limpeza tiveram queda, mas alimentos puxaram alta de 1,49%.
O custo da Cesta Básica Individual em março em Campo Grande registrou a importância de R$ 296,41, conforme pesquisa da Secretaria Estadual de Planejamento (Semac).
O valor representa uma variação de 1,68% em relação ao mês anterior, quando o custo foi de R$ 291,51.
O acumulado nos últimos 12 meses assinala variação de 16,65%; nos últimos seis meses, de 12,54 %; e no ano, 9,68%.
Dentre os 15 produtos que compõem a Cesta Alimentar, seis registraram variações positivas: feijão 9,99%; tomate 8,43%; laranja 5,11%; alface 4,43%; sal 2,27% e banana 2,05%.
Os produtos que apresentaram queda de preços foram: óleo 7,80%; açúcar 7,60%; arroz 5,08%; batata 2,78%; macarrão 2,63%; carne 0,97%; margarina 0,96% e leite 0,48%. Pão francês manteve seu preço inalterado.
Análise
As cotações do feijão estiveram em alta no período, influenciando a elevação do preço em 9,99%.
O preço do tomate ofertado no período pesquisado aumentou 8,43% devido às chuvas que reduziram bastante a produtividade e causaram doenças bacterianas, continuando com estoques reduzidos.
A cotação da soja está em baixa no mercado internacional devido ao grande volume produzido no mercado nacional e à dificuldade de escoamento da produção, o que também influenciou em seus derivados como o óleo de soja, que registrou queda de 7,82%.
O volume do açúcar, apesar de estar na entressafra, continua com estoques regulares, influenciando sua queda de 7,60%.
Acumulados
Nos últimos seis meses, os produtos que apresentaram maiores altas foram: batata, tomate, alface, laranja, feijão, margarina e pão. Os produtos em queda mais significativa foram o açúcar, óleo, carne, leite e sal.
Quanto à renda mensal, a pesquisa constatou que no mês de março, o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 678,00, precisou comprometer 43,72% de sua renda para aquisição da Cesta Alimentar.
Cesta Básica Familiar
A Semac também pesquisa a Cesta Básica Familiar, que inclui não apenas gêneros alimentícios, mas também produtos de higiene pessoal e limpeza.
O custo da Cesta no mês de março apresentou alta de 1,49% em relação ao mês anterior, registrando a importância de R$ 1.260,80 (no levantamento anterior, foi de R$1.242,31).
As variações acumuladas apresentaram índices positivos: nos últimos 12 meses 8,81%; no ano 5,46%; e nos últimos seis meses 7,23%.
Dentre os 44 produtos pesquisados que compõem a Cesta Familiar, 18 apresentaram alta de preço, 16 apresentaram queda e 10 mantiveram os preços preço inalterados.
No grupo Alimentação (32 produtos), a pesquisa apresentou variação positiva de 1,66%.
Os produtos em alta foram: cenoura 16,43%, cebola 14,63%, feijão 9,97%, tomate 8,45%, farinha de trigo 6,41%, ovos 6,12%, mamão 6,04%, laranja 5,09%, alface 4,43% e abobrinha 4,22%.
Os produtos em queda foram: óleo 7,83%, açúcar 7,52%, arroz 5,14%, café 3,19%, batata 2,78%, macarrão 2,63%, manteiga 1,09% e couve 1,00%.
Fubá, pão francês, queijo, alho e mandioca mantiveram seus preços inalterados.
Análise
A oferta de cenoura nesta safra foi menor, o que diminuiu a disponibilidade no mercado nacional. Isso se deve às chuvas que reduziram a qualidade da cenoura, fazendo com que houvesse grande descarte de raízes, elevando o preço em 16,42%.
Com baixo volume da cebola no mercado nacional devido às adversidades climáticas, o preço do produto foi elevado em 14,63%.
A entrada da nova safra de arroz no mercado nacional aumentou o volume dos estoques.
Os estabelecimentos pesquisados também realizaram promoções do produto o que influenciou queda de 5,14% no arroz, assim como do produto café (3,19%).
A colheita intensiva da batata nas principais regiões produtoras no período influenciou sua queda de preço em 2,78%.
O Grupo Higiene Pessoal (05 produtos), registrou queda de 0,41%.
Os produtos que contribuíram para essa queda foram: dentifrício 2,63% e papel higiênico 2,16%.
Registro de alta foi apontado para: sabonete 1,37%, lâmina de barbear 0,79% e absorvente 0,49%.
No que se refere ao Grupo Limpeza Doméstica (07 produtos), houve queda de 1,60%, destacando os seguintes produtos: sabão (barra) 4,65%, detergente 2,61%, sabão (pó) 2,04%, água sanitária 1,68% e desinfetante 0,45%. Esponja (aço) apresentou alta de 0,80%. Cera (pasta) permaneceu com preço inalterado.
Em termos de renda versus salário-mínimo, houve um comprometimento de 37,19% do valor total da renda familiar, considerando 05 (cinco) salários mínimos, R$ 3.390,00, para atender uma família composta por cinco membros.
Gizele Cruz de Oliveira/Notícias MS/DF
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