Investigados pela PF, diretores de hospital de MS são afastados
Corrupção - Desvio de Recursos Públicos
Imagem: blink102.com.br
Conselho afastou diretores do Hospital do Câncer, em Campo Grande.
Diretores afastados são investigados por desvio de recursos públicos.
Em decisão do conselho curador do Hospital do Câncer, o diretor-geral da instituição, Adalberto Siufi, foi afastado provisoriamente do cargo, assim como o diretor-presidente da Fundação Carmen Prudente, Blener Zan e o diretor-financeiro, Wagner Miranda.
Os três são investigados por suspeita de desvio de recursos públicos em inquéritos abertos pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Federal.
Os novos diretores estão na manhã desta quinta-feira (21), em reunião com o corpo clínico e com funcionários do hospital informando das mudanças definidas na reunião de ontem à noite.
Jeferson Baggio assume a diretoria-geral do hospital; Carlos Alberto Coimbra foi eleito diretor-presidente da fundação e Sueli Telles assume a diretoria financeira.
A decisão foi feita durante reunião ordinária do conselho curador na noite de quarta-feira (20).
A promotora Paula Volpe disse ao G1 que o afastamento é temporário, até que os três diretores afastados possam apresentar defesa sobre as acusações existentes nos inquéritos do MPE e da PF.
Investigação
As irregularidades no hospital vieram à tona durante as primeiras investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Controladoria Geral da União (CGU), na operação Sangue Frio, de terça-feira (19).
Em 2009, uma auditoria do Ministério da Saúde encontrou outras situações ilegais, como o pagamento para tratar pacientes que já haviam morrido.
A suspeita é que o HC tenha monopolizado o tratamento da doença em Campo Grande para beneficiar algumas pessoas e empresas com dinheiro público.
Em entrevista coletiva na terça-feira, o superintendente da PF em Campo Grande, explicou que a investigação começou em abril de 2012, com base em dados levantados pelo Ministério Público Estadual (MPE), que apurava irregularidades no Hospital do Câncer, e do Ministério Público Federal (MPF), que investigava o Hospital Universitário, além de auditoria da Controladoria Geral da União (CGU).
Em coletiva realizada na segunda-feira (18), Siufi negou as acusações do MPE e informou que os contratos firmados com as empresas prestadoras de serviços não possuem irregularidades.
Após a operação da PF, Adalberto Siufi, que chegou a ser detido durante a ação por porte ilegal de arma, não quis falar com a imprensa.
G1/MS/DF
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