Filhas que vestem as mães
Brasil - Entretenimento - armário das mães
Não é de hoje que o armário das mães causa fascínio nas filhas. Em tempos de retrô e vintage é cada vez mais comum ver uma jovem de 20 anos usando umcasaquinho tweed ou um colar de pérolas com aquela cara de "baú da mamãe". Essa é apenas uma das provas de que o mundinho fashion anda cada vez mais democrático.
Em razão disso, o contrário também acontece. Não é raro dar uma volta no shopping e ver mãe e filha fazendo compras juntas, usando roupas parecidas ou até iguais. Uma pesquisa realizada pela Temple University Fox School of Business, na Filadélfia, nos Estados Unidos, afirma que as adolescentes têm grande influência sobre as compras das mães e tal poderio vai das roupas até a maquiagem.
Para Ayalla A. Ruvio, autor do estudo e professor assistente de marketing na instituição, tal descoberta "proporciona um suporte inicial para a noção de socialização reversa e sugere que o impacto que os adolescentes têm sobre o comportamento de seus pais é muito maior que o que lhes é creditado". O estudo, realizado por meio de questionários, contou com 343 duplas de mães e filhas, com uma média de 44 e 16 anos, respectivamente.
Os pesquisadores descobriram que, se a mãe tem um comportamento jovem, se preocupa mais com a moda e vê sua filha como uma especialista em estilo, ela tenderá a reproduzir o comportamento de consumo da filha. No Brasil, o caso se repete. As amigas Andressa Monteiro e Kenya Freire, de 20 e 22 anos, respectivamente, garantem que fazem as vezes de personal stylist das mães.
As estudantes de propaganda e marketing não só ajudam na hora da compra, como são responsáveis pelo calendário de beleza das progenitoras. "Minha mãe tem cabelo curto, se eu não lembro, ela fica até quatro meses sem cortar. Eu marco o salão e aviso o horário", conta Andressa, que ajudou a remodelar o guarda roupa de Kátia Maria Monteiro, de 49 anos. "Meu foco é no tipo de corpo da minha mãe, pensando nisso eu a ajudo a escolher as roupas, vale gastar mais em algo que vai ficar bonito, do que pouco no que não tem bom caimento", ensina ela.
Kátia e Andressa vestem manequim parecido e acabam dividindo algumas peças. A estudante chega a comprar as roupas da mãe sozinha. "Ela prefere roupas mais soltinhas, então eu visto. Se ficar mais justo em mim é sinal que vai ficar larguinho nela", revela Andressa, que se vangloria de ter abolido das unhas de Kátia os esmaltes "de velha".
"Antes ela usava só cor clara, vermelho, ou francesinha, agora ela usa todas as outras cores como rosa e lilás", garante Andressa. Os acessórios também entram na ciranda do troca-troca. Kenya divide seuslenços, xales e cachecóis com a produtora de modaMarisa Freire, de 50 anos. "Eu influencio nas roupas dela e ela nas minhas. Como minha mãe trabalha com moda, aprendi muito com ela sobre maquiagem e cuidamos dos cabelos no mesmo salão", confidencia.
Kenya confessa que tanto ela quanto Marisa sãoconsumistas e acabam gastando mais do que deviam quando vão juntas às compras, assim como Andressa e Kátia. Leitora de revistas e blogs de moda, Kenya considera seu estilo "básico", mas cheio de acessórios bacanas como o colete feito com lençosque ela aprendeu com uma amiga que estuda moda. "Minha mãe sempre usa por cima de uma camiseta branca", afirma. Quanto às mães, elas só agradecem.
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