Moradores reclamam de ‘Grade de Berlim’ em bairro de Campo Grande
Ações Públicas - Grade de Berlim
Foto: G1 MS
Uma cerca de proteção instalada na região do antigo trilho ferroviário na avenida Noroeste tem incomodado moradores do bairro São Francisco, em Campo Grande. Segundo os moradores da região, a proteção foi colocada na rua 14 de Julho pela prefeitura. O grupo apelidou a cerca de “Grade de Berlim”, uma alusão ao muro que dividia a Alemanha Oriental da Alemanha Ocidental.
A assessoria de imprensa da prefeitura informou ao G1 que um técnico da Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seinthra) irá ao local para fazer uma avaliação.
“A gente brinca que ali é a ‘Grade de Berlim’, mas, nós esperamos que essa grade não demore tanto para ser derrubada como foi o Muro de Berlim, né?”, disse ao G1 professora aposentada Luzia Prado da Silva, residente no bairro há cerca de 20 anos. A cerca tem aproximadamente 300 metros de comprimento e dificulta acesso às ruas Eça de Queiroz, Cuçuru, Laguna e 14 de Julho.
Luiza conta que o problema surgiu em agosto de 2012, quando a cerca começou a ser instalada depois das obras de reforma no trillho. Naquele período, os moradores fizeram um abaixo-assinado, pedindo que a instalação fosse suspensa ou que fosse construída uma passarela na altura do número 3194 da avenida Noroeste, onde já tem uma pista rebaixada.
Em dezembro, eles entraram em contato por e-mail com a administração municipal solicitando agendamento para entrega do abaixo-assinado. Sem resposta, outro e-mail foi enviado em janeiro de 2013.
Também moradora do bairro, a aposentada Rutênia Ribeiro Pires reclama que por conta da cerca tem que andar mais para ir até o mercado. “Antes tinha uma passarela que nós mesmo moradores construímos aqui para atravessar o trilho, a rua e chegar no mercado, no posto de saúde, no ponto de ônibus. Agora temos que dar a volta pra poder passar em uma das entradas onde não tem a cerca”, disse.
O morador Ramão Ferreira, ferroviário aposentado, afirma que os moradores querem que a prefeitura toma alguma atitude. “Não queremos ser radicais a ponto de tirar as grades, mas se continuarmos sem respostas vamos ter que abrir a grade sozinhos, a gente não quer que seja assim”.
Carlos Alberto dos Reis, 50 anos, é cadeirante e diz que, normalmente, já tem dificuldades de transitar pela região. “Se para um pedestre a cerca já atrapalha um pouco, imagine para mim”.
G1 MS/JE
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