Reforma Agrária tem nova fase com indústrias para beneficiar a produção de cooperativas
Desenvolvimento Social - Reforma Agrária entra em uma Nova Fase
Imagem:www.radioprogresso640.com.br
O Programa Nacional de Reforma Agrária entra em uma nova fase com R$ 300 milhões em investimentos para incentivar à agroindustrialização de assentamentos, de modo a aumentar o valor de mercado da produção e ampliar a renda. Nos próximos cinco anos, cerca de 200 cooperativas e associações terão uma média de R$ 1,5 milhão por projeto de unidades produtivas.
A iniciativa é fruto de um grupo de trabalho interministerial coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República em diálogo com os movimentos sociais. Do total a ser investido, R$ 150 milhões são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 20 milhões da Fundação Banco do Brasil e R$ 130 milhões dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O piloto do Programa iniciou em 2009, quando dez cooperativas da reforma agrária, a maioria de assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), apresentaram ao BNDES a proposta de agroindustrialização. Naquele ano foi formalizado protocolo de intenções entre a empresa de extensão rural do Paraná (Emater/PR) e as cooperativas, visando a elaboração, execução e prestação de contas dos projetos. Até 2011, cinco cooperativas foram beneficiadas - em Santa Catarina e Paraná - com recursos de R$ 16 milhões, o que beneficiou cerca de 3,2 mil famílias diretamente envolvidas.
Piloto - Uma dessas experiências resultou na Agroindústria de Leite da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa (Copran), instalada no assentamento Dorcelina Folador, em Arapongas (PR). Dirigida por mulheres, a cooperativa recebeu investimentos de R$ 8 milhões do BNDES e R$ 3,1 milhões do Incra.
O projeto da Copran foi apresentado e enquadrado no setor de Fundo Social do BNDES em novembro de 2009 e aprovado em outubro de 2010. O empreendimento, que beneficiará mais de 2 mil famílias de assentados do Incra, terá capacidade de estocar 50 mil litros e produzirá 30 mil litros de leite por turno, com perspectiva de chegar a 90 mil litros por dia em três turnos de trabalho.
Entre 2011 e 2012, a Copran forneceu ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) frutas, hortaliças, açúcar mascavo, feijão, milho, macarrão, mandioca e rapadura no montante de R$ 970 mil e queijo no valor de R$ 1,5 milhão. Os produtos foram destinados a entidades no combate à insegurança alimentar e para formação de estoques e venda no mercado. A Copran comercializa a produção de 24 assentamentos e beneficia diretamente 2,3 mil famílias.
O nome do assentamento, Dorcelina Folador foi escolhido pelas famílias em homenagem a então prefeita do município de Mundo Novo (MS), assassinada em outubro de 1999. Como as terras iriam a leilão em virtude de dívidas com o Banco do Brasil, o Incra adquiriu a área de 775 hectares, na qual foram assentadas 93 famílias ao final de 1999. No assentamento existe ainda uma área comunitária destinada à produção, que deve tornar-se agroecológica. Esta área, de 58 hectares, destina-se atualmente a uma unidade de produção de leite, que serve de referência tecnológica para as famílias assentadas e demais cooperados da Copran. Ainda na área comunitária, sete hectares foram destinados à convivência comunitária e prática de atividades esportivas.
Pantanalnews/RMC
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