Encontro de prefeitos de MS e do Brasil acontece 2ª feira com encontro com Dilma
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Foto: A Crítica
Nesta segunda-feira (28) acontece um encontro de prefeitos com três dias de debate, negociações e principalmente de socorro financeiro a muitas administrações municipais, que iniciaram novas gestões com dividas e sem caixa.
Os prefeitos de Mato Grosso do Sul, não escapam do fato e como os de todo País vão a Brasília (DF) e no primeiro dia, que deve ser o principal, participam de encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT). O evento vai até a próxima quarta-feira.
No Estado, pro exemplo, vários prefeitos amargam saldos devedores com o INSS. O chefe do Executivo de Coxim, Aluizio São José (PSB), afirmou que, da dívida total da Prefeitura, em torno de R$ 14 milhões, R$ 6 milhões são referentes ao INSS.
Aos gestores, a presidente deve dar um alento, em médio prazo, anunciando medidas, programas e projetos, que ficarão atrelados ao governo federal. O Ministério das Cidades, por exemplo, deve apresentar programas de habitação, saneamento e mobilidade urbana, com recursos estimados em R$ 665 milhões.
No campo dos recursos diretos em Caixa ou para não sair do Caixa, a expectativa é que Dilma apresente medidas para auxiliar as Prefeituras com dívidas com o INSS. Segundo a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), as dívidas dos municípios com o INSS é de R$ 22,5 bilhões.
Segundo informações de reportagem publicada pela Folha de São Paulo nesta semana, ela encomendou à área econômica do Governo uma proposta para as cidades devedoras à previdência.
Dívidas
O prefeito de Naviraí, Léo Matos (PV), diz que a conta do município com a previdência está negativa em R$ 10 milhões. E o prefeito de Aral Moreira, Edson David (PTB), comentou que a inadimplência com o INSS é de cerca de R$ 400 mil e a parcela do pagamento demanda R$ 5 mil mensais dos cofres municipais.
Ainda durante o evento, a presidente deve apresentar um programa para auxiliar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação. Além disso, há a expectativa que o pacote apresentado por Dilma inclua recursos adicionais em diversas áreas, entre elas, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que pode receber acréscimo de R$ 28 bilhões.
Redação/A Crítica de Campo Grande/JE
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