Capital renova convênio do SAMU Regional e integra Camapuã
Saúde - Atendimento de Urgência e Emergência
Imagem: esmeraldanoticias.com.br
A Prefeitura de Campo Grande renovou o convênio do SAMU Regional e formalizou a adesão de Camapuã que também passará a ter o atendimento de urgência e emergência regulado pela central instalada na Capital. Desde março o serviço está em funcionamento com a participação de Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Terenos. O serviço é acionado a partir de uma ligação para o número 192 recebida por um atendente, havendo a supervisão de um médico. Com base nas informações repassadas é que se autoriza o deslocamento da ambulância e para onde o paciente será encaminhado: ao hospital ou a unidade de saúde mais próxima.
O prefeito Nelson Trad Filho participou da solenidade de assinatura do convênio no Gabinete da Esplanada. De acordo com o secretário de saúde de Campo Grande, Leandro Mazina Martins, o governo federal repassa o valor mensal de aproximadamente R$ 11.500,00 para o custeio de cada equipe de ambulância e a sua pasta faz a regulação dos recursos, o controle da qualidade do serviço e o treinamento dos profissionais de saúde.
“Essa cooperação é uma experiência exitosa no processo de regionalização do Samú. Estamos agora acrescentando Camapuã nesse convênio”, observou Mazina. O secretário de saúde de Camapuã, Frederico Marcondes Neto, presente na solenidade, agradeceu a inclusão da sua cidade ao convênio e afirmou que a população sul-mato-grossense está ganhando com esse serviço.
O prefeito de Sidrolândia, Daltro Fiuza, reclama que os recursos repassados pelo Ministério da Saúde e o Estado são insuficientes para cobrir os custos.O Ministério repassar R$ 15 mil por mês, a Secretaria de Saúde, contribui com R$ 7,5 mil, enquanto o município complementa com mais R$ 15 mil. Cada deslocamento da ambulância (que só pode circular dentro do município) custa R$ 300,00. “Em nossa cidade é grande a demanda de atendimento prestada pelo Samu”.
Segundo o prefeito Nelson Trad Filho, o problema apontado pelo prefeito dee Sidrolândia só será resolvido quando for aprovado, em âmbito federal, um recurso exclusivo para a área da saúde. “Enquanto isso não ocorrer as despesas no setor da saúde vão continuar recaindo nas costas dos prefeitos”, enfatizou. Ele ainda destacou “o trabalho árduo empreendido pelos profissionais do Samú”.
msnoticias.com/KF
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