Imagem: bonitonoticias.com

O projeto ecológico intitulado como Projeto Ilhas Verdes apresentou os resultados finais na última sexta-feira (7) em uma reunião no Hotel Pira Miúna na cidade de Bonito (MS).

Na ocasião estiverem presentes o empresário e presidente do IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) Eduardo Coelho, a empresária Simone Coelho, representantes das associações como o FAMASUL, Sindicato Rural, REPAMS, ATRATUR e ABRASEL, coordenadores e professores das escolas de Bonito e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e proprietários das áreas onde foram implantadas as metodologias do projeto.

Foram dois anos de trabalho e a bióloga Liliane Lacerda, apresentou os resultados positivos e negativos obtidos na execução do Projeto Ilhas Verdes, tanto na linha de atuação Recuperação Florestal quanto na linha de Educação Ambiental.

No final da apresentação os participantes ganharam um kit de materiais produzidos com recursos do Projeto Ilhas Verdes e algumas pessoas presentes fizeram questão de se manifestar para parabenizar o projeto.

Após apresentação e em seguida foi servido um coquetel, com comidas típicas da região a todos os presentes na reunião.

Recuperação de áreas degradadas

Levando em consideração o alto custo da recuperação florestal de áreas degradadas, o projeto Ilhas Verdes surgiu da necessidade de buscar uma nova alternativa de recuperação que diminuísse esses custos.

A ideia de pesquisar alternativas de recuperação mais baratas para o produtor rural surgiu no IASB em 2006.

Desde então, foram desenvolvidos dois projetos com este tema. No entanto, as alternativas de recuperação pesquisadas enfrentam dificuldades com o capim braquiária, pois este impediu ou retardou o desenvolvimento das mudas nativas, provocando altos índices de mortalidade das mesmas.

Ilhas Verdes é um projeto demonstrativo de recuperação florestal desenvolvido no município de Bonito, Mato Grosso do Sul.

A recuperação é feita com base eme uma técnica que tem como princípio reduzir a necessidade de manutenção do capim braquiária nas áreas plantadas. Sem manutenção constante, o custo da recuperação poderá diminuir em 50%.

Outra ação importante do projeto é o envolvimento da sociedade bonitense, dentre crianças, jovens, adultos, poder público e produtores rurais, em ações ambientais.

Além dessas ações, muitas outras estão sendo desenvolvidas desde janeiro de 2011 quando inciou o projeto que conta com o apoio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, pelo período de 24 meses.