Discussões sobre dívida terão "dias difíceis", diz Casa Branca
Mundo - Economia - Endividamento
O chefe de gabinete da Casa Branca Bill Daley disse neste domingo (24) que as negociações sobre o limite de endividamento dos Estados Unidos e a redução do déficit terão ‘dias difíceis’ à frente e que chegar a um acordo em breve é crucial para manter a confiança dos mercados.
Falando no programa da NBC ‘Meet the Press’, Daley se mostrou confiante que o Congresso agiria em tempo para aumentar o teto do endividamento, já que os líderes disseram que a moratória não é uma opção.
Daley acrescentou, contudo, que mercados ao redor do mundo estão esperando para ver se as autoridades nos EUA conseguem chegar a um acordo. ‘Estamos chegando ao ponto que mercados no mundo vão questionar se o sistema político pode chegar a um consenso e ceder para o bem maior do país’, disse.
Daley afirmou que a Casa Branca busca um acordo que aumentaria o teto do endividamento para que outra votação sobre o tema não seja necessária antes das eleições de novembro de 2012.
Ele disse também que a Casa Branca está aberta a um processo em duas etapas no qual algumas reduções no déficit são acordadas no final deste ano ou no início do ano que vem. ‘Isto precisa ser em dois passos, mas o segundo passo deve nos levar até 2013 sem ter de passar por essa batalha ridícula sobre o aumento do teto do endividamento’, acrescentou.
O presidente da Câmara, o republicano John Boehner, disse a sua bancada que esperava um acordo ainda na tarde deste domingo para acalmar os investidores, sobretudo na Ásia. O desejo é ter uma legislação sobre o tema para ser apresentada na segunda-feira.
Secretário do Tesouro dos EUA acredita em acordo
Já o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse neste domingo que é impensável para os EUA não honrar suas dívidas e que acredita em um acordo para resolver a questão.
Falando à rede de TV CNN, Geithner disse que é fundamental que o Congresso aprove um novo teto da dívida ao menos até 2013, após as eleições presidenciais de novembro de 2012. ‘A coisa mais importante é remover a ameaça de default do país pelos próximos 18 meses’, disse Geithner. ‘O que os líderes sabem é que eles precisam chegar a um acordo que passe pela Câmara dos Deputados, pelo Senado e que o presidente possa aceitar’.
Geithner disse que o presidente dos EUA, Barack Obama, esteve em contato com todos os líderes do Congresso ao longo do sábado e que os parlamentares e a Casa Branca tentam encontrar uma maneira de elevar o limite de 14,3 trilhões de dólares para a dívida norte-americana até o prazo final de 2 de agosto.
O secretário disse ainda que a proposta do presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, de aumentar o teto da dívida até o fim de 2011 e, depois, aumentá-lo novamente não tem votos para passar no Congresso e não é aceitável para a Casa Branca.
‘O que nós não podemos fazer, porque seria irresponsável, é deixar a ameaça de default pairando sobre a economia dos Estados Unidos por um longo período de tempo’, disse.
G1/ V.H.
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