MPF e Força Nacional visitam áreas indígenas do sul de MS
Estado - Ações Judiciais - Comunidades Indígenas
Imagem: perolanews.com.br
Equipe do Ministério Público Federal (MPF) percorreu três comunidades indígenas que segundo o órgão são marcadas por episódios violentos na demarcação de terras. As áreas ficam localizadas na cidade de Paranhos, a 477 km de Campo Grande, região sul de Mato Grosso do Sul.
Acompanhados pela Fundação Nacional do Índio (Funai), os integrantes do grupo reuniram integrantes das comunidades Ypo‘i, Potrero Guassu e Arroyo korá para falar sobre a atuação da Força Nacional, que tem feito operações para garantir a segurança dos habitantes das aldeias e acampamentos.
Situação em cada localidade
Em Ypo‘i, a reintegração de posse da fazenda em que os índios estão instalados foi suspensa até que a União termine a demarcação. A Justiça determinou prazo até abril de 2013 para que o processo seja concluído.
Enquanto isso não acontece, de acordo com o MPF, os indígenas estão vivendo em situações precárias e tomando água de rio. No dia 31 de outubro de 2009, segundo o órgão, um grupo armado foi até a fazenda para expulsar os moradores. Dois indígenas foram levados do local. O corpo de um deles foi encontrado com marcas de tiros. O outro, não foi localizado.
Na terra conhecida pelos índios como Arroyo Korá, a ocupação aconteceu no dia 10 de agosto de 2012. Cerca de 600 indígenas ocupam uma área de 768 hectares que fazem parte de duas fazendas da região.
Os moradores do acampamento relataram ataques a tiros contra o grupo, tendo inclusive recolhido cartuchos que teriam sido disparados contra eles. Os moradores estão vivendo em barracas de lona, sem proteção contra o tempo e comendo apenas mandioca, segundo o MPF.
Em Potrero Guassu, um grupo de índios ocupa uma área de mil hectares de um total de 4 mil declarados indígenas pelo Ministério da Justiça. A permanência na área onde eles estão foi garantida por meio de um acordo com pequenos produtores rurais da região, que foram reassentados na cidade de Tacuru e receberam indenizações pelas benfeitorias. Em troca, eles desistiram dos processos que moviam contra a Funai.
Ainda assim, o local foi invadido em abril de 2002 por homens armados que incendiaram 23 das 25 casas que existiam na época no local.
g1.globo.com/KF
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