Seminário avalia resultados da rede pró-centro-oeste
Estado - Ciência e Tecnologia - Desenvolvimento de Projetos Inovadores
Imagem: jornalbrasil.com.br
No primeiro Seminário de Acompanhamento e Avaliação da Rede Centro-Oeste de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação (Pró-Centro-Oeste) que termina nesta quinta-feira (8), no Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia os coordenadores regionais avaliam os resultados das experiências de desenvolvimento de projetos inovadores, inseridos nas três linhas de pesquisa: de ciência, tecnologia e inovação para a sustentabilidade; bioeconomia e conservação dos recursos naturais, e desenvolvimento de produtos, processos e serviços biotecnológicos.
A avaliação está sendo realizada pelo coordenador geral de Gestão de Ecossistemas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Reinaldo Lourival; pela representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do MCTI, Margareth Carvalho; pela representante do Comitê Científico da Rede Pró-Centro-Oeste, Maria Rita Marques; e pelo secretário executivo da Rede Pró-Centro-Oeste, Ruy Caldas. Também participam do evento os consultores independentes, Irineu Bianchini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Wesley Godoy, da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com o edital nº 31/2010, a Pró-Centro-Oeste conta com recursos de R$ 48 milhões, sob a forma de repasses do MCTI; da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e das fundações de amparo à pesquisa de Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que integram a rede. Ao todo, foram aceitos 131 projetos, que contam com a participação de 600 alunos e de 550 pesquisadores.
Pioneirismo
Segundo Ruy Caldas, o Distrito Federal deverá ser pioneiro na implantação - prevista para 2014 - de um polo de biotecnologia no parque tecnológico da UnB, que contará com recursos de aproximadamente de R$ 10 milhões, provenientes do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais do Ministério da Educação (Reuni/MEC). A Universidade Federal de Goiás (UFG) pretende desenvolver projeto semelhante, que será seguido pelos demais estados da região.
O secretário executivo da Rede Pró-Centro-Oeste citou o exemplo bem sucedido do projeto de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Mato Grosso do Sul (Embrapa/MS), que identificou e desenvolveu uma nova variedade de pastagem mais resistente (brachiara marandu), para emprego na atividade pecuária. A espécie apresenta maior resistência à seca e produtividade ate 25% maior do que a comum, comparou.
A pesquisadora associada da UnB e diretora do curso de Pós-Graduação da Universidade Católica de Brasília (UCB), Maria Sueli Felipe, admitiu que a demora no repasse de recursos pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) contribuiu para atrassar o andamento das pesquisas, ao contrário das fundações em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que não apresentaram esse problema.
Sobre a rede
Instituída pela portaria interministerial nº 1.038/2009, a Pró-Centro-Oeste visa fortalecer e consolidar a formação de recursos humanos e a produção de conhecimento para o desenvolvimento sustentável dos biomas do Cerrado e do Pantanal, voltado à criação de bioprodutos e bioprocessos nas áreas de saúde, agropecuária, industrial e ambiental. Ela é formada pelas instituições de ensino e pesquisa dos quatro estados da região e suas respectivas secretarias de ciência e tecnologia e fundações de amparo à pesquisa. O prazo de duração da rede, de cinco anos, poderá ser renovado pelo MCTI, desde que sejam observados indicadores apontados por uma comissão independente de avaliação.
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