Pequenos empreendedores rurais assentados no MS exportam 500 t de feijão para a Venezuela
Estado - Exportação - Exportação de Feijões
Foto: macca.com.br
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Uma carga de 500 toneladas de sementes de feijão preto, produzidas no Projeto de Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, divisa com o Paraguai, no Mato Grosso do Sul, zarpou para a Venezuela.
Foram 12,5 mil sacas de 40 quilos cada que deverão ser entregues em 15 dias ao governo para distribuição aos agricultores familiares venezuelanos ainda em novembro deste ano, para iniciarem o plantio do feijão.
Além de lucro, a exportação foi uma grande experiência para os assentados, segundo divulgou o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Eles aprenderam na prática sobre os mecanismos que regem os negócios com outros países, como seguro, frete, tipos de embalagens, empresas de importação e exportação que entram na transação comercial e o mais importante de todo processo: “os preços lá fora são melhores, em relação ao nosso mercado interno. Um saco com 40 quilos dessa semente aqui custa R$ 200 e lá na Venezuela pagam R$ 280,00”.
A observação é de Ronaldo Pucci, presidente da Copaceres, Cooperativa Agroindustrial Ceres, instalada dentro do assentamento, no extremo sul do Mato Grosso do Sul.
Pucci explica que 180 associados da cooperativa participaram da negociação, e obtiveram lucro de 20%. O percentual é referente ao valor líquido, isto é, do preço total do negócio, R$ 3,5 milhões, descontando-se o valor do frete e do seguro. “É um bom preço, bem maior do que se fosse vendido aqui no Brasil. Vale a pena investir nesse mercado”, afirma o presidente da Copaceres.
Redação/Administradores/JE
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