Quarta-Feira 08/10/2025 11:55

Curso de extensão da UFMS tem módulo sobre Pegada Ecológica

Estado - Educação - Palestra sobre Ecologia

Foto: FB

Curso coordenado pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) vai formar 600 educadores - entre professores, gestores, alunos e membros da comunidade escolar - e terá um módulo sobre a Pegada Ecológica.

A iniciativa faz parte do projeto Escolas Sustentáveis e Com-Vidas (ESCV), programa do Ministério da Educação (Mec), que tem por objetivo estimular a produção de espaços educadores e sustentáveis nas escolas públicas.

A formação, na modalidade de ensino a distância, começa agora em meados de novembro e continua até março de 2013. O conteúdo do módulo da Pegada Ecológica, metodologia que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais, será disponibilizado pelo WWF-Brasil.

No sábado, dia 27, a UFMS organizou uma aula presencial para os 30 tutores que irão atuar na formação dos professores. A analista de Conservação do WWF-Brasil e educadora ambiental, Terezinha Martins, participou da aula, com uma apresentação sobre a Pegada Ecológica.

Para ela, ao integrar a grade curricular de um curso de formação continuada da universidade, por meio de uma política pública do Mec, o trabalho com a Pegada Ecológica se fortalece. “Temos a possibilidade de ampliar esse processo, com o enraizamento do tema nas universidades e nos cursos de pós-graduação em educação ambiental”, destaca.

Este é o segundo ano do curso. A oferta é feita por meio de edital e, para participar, as escolas precisam fazer a adesão. Na primeira edição, participaram 200 educadores. "Desta vez, temos condições de atender até 60 escolas, cada uma com 10 participantes, atingindo cerca de 600 cursistas", afirma Icleia Vargas.

O curso de extensão terá duração de 90 horas, mas a intenção, segundo a coordenadora do programa da UFMS, professora Icleia Vargas, é ampliar para 120 horas na próxima oferta.

No primeiro módulo, será ministrado o conteúdo da Pegada Ecológica. O terceiro módulo, denominado Comunidade e Ecotécnicas para a Sustentabilidade, é composto por atividades práticas. Para isso, será formado um coletivo de cada escola. “Esse grupo irá propor um tipo de ação sustentável, que será desenvolvida na escola”, explica Icleia.

A proposta de ação prática tem por objetivo o desenvolvimento de uma ecotécnica, tecnologia que ajude a melhorar as condições físicas da escola, tornando-a mais sustentável.

Cada coletivo irá escolher a tecnologia que considere mais adequada à escola. “Pode ser, por exemplo, a implantação de uma horta, captação de água de chuva, seleção de resíduos ou a utilizaçcão de ingredientes produzidos na região e orgânicos na merenda escolar. Mas essa decisão cabe ao coletivo”, diz Icleia.

O trabalho terá o acompanhamento do grupo gestor da Pegada Ecológica de Campo Grande, que também irá apoiar a implantação de uma escola sustentável.

Os custos de implantação das tecnologias serão cobertos com recursos do PDDE Sustentável, uma nova modalidade do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Mec. “Este PDDE, aprovado recentemente, é uma conquista do grupo de educação ambiental e é destinado especificamente à implantação das escolas sustentáveis”, afirma a professora.

O curso é ministrado em um ambiente virtual de aprendizagem chamado Moodle, uma plataforma online usada para educação a distância. As escolas têm seus laboratórios com computador e internet. O coletivo trabalha nesses ambientes e também recebe material impresso para acompanhar.

Para o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Michael Becker, a parceria com a universidade é muito importante para o trabalho da Pegada Ecológica de Campo Grande, devido à capilaridade que um curso como este tem.

“Consideramos uma excelente oportunidade para expandir o conceito da Pegada Ecológica no ambiente escolar e envolver o público jovem, estimulando mudanças de hábitos e o uso mais sustentável dos recursos naturais, visando a redução da Pegada Ecológica”, destaca.

Além do curso de formação de professores, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul também está estimulando a pesquisa acadêmica nessa área.

Na segunda-feira, dia 29, a universidade lançou edital para um curso de pós-graduação lato sensu em Educação Ambiental e Espaços Educadores Sustentáveis, com duzentas vagas para todo o estado do Mato Grosso do Sul.

A UFMS é uma das instituições integrantes do Grupo Gestor da Pegada Ecológica de Campo Grande, trabalho que vem sendo desenvolvido pelo WWF-Brasil em parceria com a prefeitura e com parceiros da cidade.

As atividades começaram com o cálculo da capital sul-mato-grossense, primeira cidade brasileira a calcular a sua pegada ecológica. Em seguida, foi criado o grupo gestor, que é responsável pelas ações de mobilização e de mitigação (redução de impactos).

O grupo gestor é composto por representantes do WWF-Brasil, Secretaria Municipal de Educação, UFMS, Universidade Católica Dom Bosco, Instituto de Permacultura, Coletivo Jovem-Kairós, Rede de Economia Solidária, Associação de RPPNs do Mato Grosso do Sul (Repams) e Espaço Imaginário.

Nesses dois anos de atuação, foram capacitados 500 professores (45% da rede municipal) com a ferramenta da Pegada Ecológica. A experiência também foi apresentada em duas edições da Mostra de Soluções Sustentáveis, em Campo Grande, e no 7º Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, em Salvador.

Em maio deste ano, o WWF-Brasil recebeu o prêmio Ecologia e Ambientalismo da Câmara Municipal de Campo Grande devido ao trabalho realizado com o cálculo da Pegada Ecológica.

A experiência de Campo Grande também despertou o interesse de São Paulo e o cálculo da Pegada Ecológica foi feito para a cidade e o estado de São Paulo. O resultado foi lançado pelo WWF-Brasil e pelos governos de São Paulo na Rio+20.

A Pegada Ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para produzir e sustentar determinado estilo de vida.

É uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para sustentar suas formas de alimentação, moradia, locomoção, lazer, consumo, entre outros.

Expressa em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta.

Folha Blu/JE

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