Câmara debate ações de controle à mosca-dos-estábulos em MS
Pecuária - Incidência de Mosca
Imagem: sidrolandianews.com.br
A incidência da mosca-dos-estábulos na região Sul de Mato Grosso do Sul tem trazido perdas significativas na pecuária leiteira. De acordo com o Sindicato Rural de Nova Alvorada do Sul, os produtores chegam a registrar queda de até 68% na produção de leite. No caso especifico de uma propriedade, houve redução de 800 para 250 litros/dia. A situação enfrentada ainda pelos produtores de Rio Brilhante, Angelica e Maracaju foi apresentada pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) durante a reunião da Câmara Setorial de Bovino e Bubalinocultura realizada nesta terça (4).
“Precisamos reforçar e mobilizar o maior número de instituições para essa causa e levar a discussão para todas as esferas produtivas”, disse o diretor secretário da Famasul, Ruy Fachini. A presidente do Sindicato Rural de Nova Alvorada do Sul, Telma Menezes de Araújo, e o presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli, relataram casos de produtores rurais, com fotos e vídeos dos ataques da mosca nas propriedades.
A Famasul também intermediou, em agosto, o relato dos produtores durante encontro realizado com Embrapa Gado de Corte e Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul). Durante a reunião, foi anunciada a adoção de uma patrulha sanitária para fiscalização das incidências do inseto no Estado. A medida irá contar com a participação de pesquisadores da Embrapa Gado de Corte e aporte de recursos financeiros das usinas dos municípios da região sul. Além dos investimentos financeiros a Biosul apontou, na ocasião, a continuidade no trabalho de capacitação da mão-de-obra das usinas para controle dos focos.
“Orientamos os produtores a registrarem no sindicato rural de seu município as incidências da mosca para sermos mais assertivos na cobrança de ações de combate”, diz Horácio Tinoco, médico veterinário da Famasul. Horácio explica que a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) tem atacado diretamente os animais bovinos. O inseto prolifera-se a partir de acúmulo de matéria orgânica, em combinação com altas temperaturas. “O controle é muito difícil, mas a higienização do ambiente pode evitar a incidência da mosca. É preciso manter limpos os locais que possam acumular matéria orgânica como as bases dos cochos de ração, as cocheiras e a cama de frango nos aviários, por exemplo. Não basta retirar a matéria orgânica e mudá-la de local, mas deve ser dado destino correto”, aponta Tinoco.
O veterinário explica que a alta infestação do inseto muda o comportamento do gado no pasto e provoca perda de peso, além da diminuição da produção de leite. “O animal fica inquieto, tentando se debater para espantar a mosca. Isso causa estresse e ele deixa de comer”, complementa. Além do gado, a mosca ataca ainda eqüinos, cães e até mesmo o ser humano.
msnoticias.com/KF
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