MS recebe palestrantes internacionais para debater plantas daninhas
Agronegócio - Palestrantes em CG
Foto: Embrapa
Devido a importância de Mato Grosso do Sul para o agronegócio brasileiro - destaque para a produção de grãos que, neste ano, comemora 165,92 milhões de toneladas colhidas, além do crescimento econômico do setor sucroalcooleiro - Campo Grande foi escolhida para sediar o 28° Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, que deve acontecer de 3 a 6 de setembro, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.
Com o agronegócio estadual movimentando R$ 4,8 bilhões, mais de 700 participantes e palestrantes de renome nacional e internacional vão discutir “A Ciência das Plantas Daninhas na Era da Biotecnologia”.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), essas plantas podem trazer perdas na produção global de alimentos de até U$95 bilhões e, não realizar o manejo pode significar um grande prejuízo ao agricultor
Durante o evento serão debatidas as novidades da biotecnologia no manejo das plantas daninhas e seus efeitos na soja, no algodão, em pastagens, na cultura do milho; o manejo de plantas daninhas em reflorestamento.
Além disso, a estimativa do volume de água contaminada por herbicida como indicador da sustentabilidade da cana-de-açúcar; as inovações na prevenção e manejo de populações de plantas daninhas resistentes a herbicidas no Brasil também serão debatidos.
A situação atual da transgenia em cana-de-açúcar com ênfase em plantas daninha é outro tema que não deve ficar de fora do debate.
Ao todo, 23 assuntos serão discutidos por doutores nacionais e nove palestrantes da Austrália, Argentina, de Jerusalém e dos EUA, com tradutor oficial do congresso.
Resistência de plantas daninhas
Outro tema em destaque e que, gera polêmica, é quanto a utilização da biotecnologia e os riscos para o aparecimento de novos casos de resistência de plantas daninhas.
Segundo o presidente do XXVIII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas na Era da Biotecnologia, Fernando Tadeu de Carvalho, da Faculdade de Engenharia da Unesp de Ilha Solteira, desde o início da humanidade, cada nova descoberta científica gera grande impacto na sociedade, o que leva ao cientistas a encontrar soluções e busca por respostas aos questionamentos e problemas levantados.
Neide Fischer/Capital News/JE
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