Mato Grosso do Sul investe em heveicultura
Estado - Agronegócio - Investimento em Heveicultura
Foto: portaldoagronegocio.com.br
É o que afirma o engenheiro agrônomo e instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS – Senar/MS, Antônio de Pádua Alvarenga.
O Brasil importa hoje cerca de 70% da borracha que consome, mas aos poucos caminha para autossuficiência. Para o agrônomo, o País é um dos poucos no mundo com espaço e clima para o plantio.
Dentro do cenário nacional, os estados da Bahia e do Espírito Santo ainda detêm grande parcela dos seringais brasileiros, devido a proximidade com as fábricas que processam a borracha, o que facilita o trabalho de logística.
Em Mato Grosso do Sul, o governo do Estado criou Plano para oD esenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas, que define estratégias para o desenvolvimento florestal e e prevê o plantio de 1 milhão de hectares de florestas até 2030.
O aumento na demanda já chama a atenção de órgãos como o Senar/MS, que capacita técnicos no setor, e promove ciclos de palestras sobre florestas plantadas, como no caso do Programa Mais Florestas.
As agroindústrias também têm voltado os olhos para o desenvolvimento do setor no estado. Recentemente, a Cautex Florestal lançou na cidade de Cassilândia, o Complexo da Borracha, projeto que prevê a ampliação de seringais juntamente com a construção de um parque industrial para beneficiamento da borracha natural.
Antônio Alvarenga observa que o mercado de seringueira é promissor no estado de Mato Grosso do Sul. “Antes de começarmos um negócio, é importante avaliar a situação em esse mercado se encontra na região, e aqui existe incentivo e principalmente, existe oferta”, ressalta.
Há ainda linhas de crédito que apoiam o investimento em heveicultura, oferecendo uma alíquota mais baixa e em longo prazo, com carência de até 6 anos, tempo que a seringueira leva para começar a produzir.
Para especialistas de outros estados, é uma questão de tempo até que a heveicultura se firme em Mato Grosso dos Sul, mas é preciso investir em capacitação de mão de obra, como afirma o assistente técnico dos seringais da Michellin, na Bahia, Cleiton Ribeiro dos Santos.
“O segmento em Mato Grosso do Sul está em franca expansão, mas ainda há a questão da falta de pessoal capacitado no setor, daí a importância, de se criar programas de capacitação específicos no cultivo de seringueiras”, finaliza.
Os produtos florestais de Mato Grosso do Sul geraram, no primeiro semestre de 2012, um volume de 5 milhões de toneladas, com rendimento de US$ 251 milhões de dólares, um aumento de 9% sobre os US$ 230 milhões comercializados no mesmo período de 2011. Os principais compradores do produto sul-mato-grossense são os Países Baixos e a Itália.
As informações foram divulgadas no Boletim Casa Rural, produzido pela Unidade Técnica da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).
Os dados anunciados no Infoagro, comprovam o crescimento do setor. De acordo com a publicação a área plantada em floresta, com eucalipto, pinus e seringueira, cresceu 233% nos últimos cinco anos, saindo de 149 mil hectares em 2006 para 497 hectares em 2011.
O Infoagro é uma publicação anual, gratuita, produzida pela Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar/MS), Senar/MS e Famasul.
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