UEMS pode declarar greve a partir da semana que vem
Estado - Ações Coletivas - Greve da UEMS
Foto: sidrolandiaagora.com.br
A UEMS ( Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul) decidiu fazer uma paralisação interna em todas as suas unidades no próximo dia 29 de agosto(quarta-feira).
No último dia 14 foi realizada uma assembleia da ADUEMS (Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Sul), onde professores discutiram e votaram ações que devem ser tomadas sobre o Decreto 13.467 (decreto feito pelo governador, que obriga a todas as entidades públicas a reduzirem seus gastos em 20%). Ficou claro que as unidades da UEMS não podem diminuir os gastos que já estão reduzidos ao máximo.
Os professores votaram e escolheram a ação que vão tomar, e será dividida em quatro etapas, que são as seguintes:
*Confecção de materiais explicativos sobre a importância da UEMS para a população do MS e como ela será prejudicada com a nova decisão do governador;
*Fazer a paralisação no dia 29;
*Em setembro a ADUEMS e o DCE (Diretoria Central de Estudantes) planejam fazer reuniões com assembleias municipais para pressionar sobre as medidas tomadas;
*Realizar a assembleia com o governador antes das eleições, caso não retirar a nova medida, a universidade irá declarar greve;
No dia 22 de agosto os acadêmicos planejam paralisar algumas das ruas centrais de Dourados para mostrar para a cidade sobre a questão da universidade. A paralisação acontecerá no cruzamento das Avenidas Presidente Vargas e Marcelino Pires às 17h30. Os estudantes planejam levar banners, cartazes e folders para poder divulgar para a população tudo o que ocorre.
Rafael Dias, presidente do DCE conta que a paralisação dos acadêmicos no dia 22 não é pela redução dos 20% das verbas da UEMS, mas sim por todo o descaso que o governo estadual tem com a universidade “A diminuição dos vinte por cento é apenas um dos fatores, o governador diz que aumentou os repasses, mas ele retirou a autonomia financeira da UEMS e só repassa restos, há cinco anos era para a universidade receber R$ 90 milhões anualmente, porém o governo repassa apenas R$ 49 milhões e a universidade cresceu, criaram-se novos cursos, e esta verba não supri as necessidades da UEMS” conta Rafael.
“Nós não lutamos para que o governador retire o Decreto de diminuição dos vinte por cento na verba, mas sim para que repasse o que a universidade realmente precisa para ter cursos de qualidade, não queremos que continue sendo uma universidade que sobrevive de subsídios”, reivindica Rafael.
O acadêmico Renan Garibe Rigo afirmou que a luta dos professores também é dos alunos. “A greve foi iniciado pelos professores, os alunos aderiram a causa por também estarem estudando em uma universidade sucateada. A greve é de toda a comunidade acadêmica” disse.
Dourados News/JE
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