Trabalho de combate a incêndio avança no Pantanal
Estado - Ecologia e Meio Ambiente - Incêndios Florestais
Imagem: midiamax.com
Deve sair esta semana a totalização da área já queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O levantamento está sendo feito pela Polícia Militar Ambiental (PMA) que integra a força-tarefa contra as queimadas. Ainda existe muita fumaça na região pantaneira, mas os focos de calor diminuíram, parte em razão do trabalho que vem sendo desenvolvido conjuntamente pelo Ibama, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Polícia Militar e Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
O maior problema tem sido chegar aos locais de grande devastação, porque as áreas são distantes e de difícil acesso. Na semana passada o helicóptero do Ibama levou os brigadistas até a região do Castelo, rio Paraguai acima, e esta semana deve atacar os incêndios nos morros do Amolar. Mas também está sendo feita a contenção do fogo em Ladário, no Assentamento São Gabriel, às margens da BR-262 e até na zona urbana, em terrenos baldios. Cada viagem dura cerca de 15 minutos e a aeronave leva 5 brigadistas por vez, com equipamentos de combate.
As equipes são compostas por brigadistas e bombeiros de Corumbá e Aquidauana e agentes que vieram de outras cidades brasileiras. O fiel do helicóptero, que é o auxiliar do piloto, é sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro. "Nós ajudamos nas operações de embarque e desembarque, trazemos equipamentos, mantimentos e resgatamos vítimas", disse o sargento Paulo Sérgio Monteiro de Oliveira, da PM carioca.
"Só mesmo esse trabalho conjunto tem nos possibilitado combater de forma eficaz o fogo que queima o Pantanal", disse o tenente-coronel Sidnei Ribeiro da Cruz, comandante do 3º Grupamento de Bombeiros de Corumbá que tem ido pessoalmente acompanhar os trabalhos. Corumbá já registrou este ano quase 2.500 focos de queimadas, o que é muito superior ao que aconteceu em igual período do ano passado.
"Temos conseguido controlar várias frentes de incêndios florestais, mas para que as queimadas acabem de vez, só mesmo quando vier uma boa chuva", admitiu Cruz. Segundo ele, os próprios moradores da região pantaneira estão contribuindo para o aumento dos focos. Muitos foram flagrados ateando fogo ao mato seco e segundo o Ibama já existe uma lista de moradores ribeirinhos e fazendeiros que serão autuados.
Não há previsão de chuvas para os próximos dez dias e as precipitações mais fortes geralmente acontecem em setembro. Com umidade em baixa, entre 20% e 30%, ventos fortes e mato seco, a mistura fica extremamente propícia à combustão e com isso a intenção é continuar com o combate através da força-tarefa, até que chova na maior planície inundável do mundo que atravessa este período de seca.
midiamax.com/KF
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