Vivo lidera ranking de reclamações da Anatel no Estado
Estado - Geral - Telefonia Celular
Imagem: midianews.com
Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Mato Grosso, revelam que a operadora Vivo lidera o ranking das reclamações dos consumidores em relação à telefonia celular.
A "cobrança indevida" é a principal queixa dos clientes, seguida pelos quesitos "habilitação" e "atendimento".
No relatório, feito do início deste ano até o último dia 25 de julho, do total de 5.869 queixas, 2.033 foram reclamações relacionadas à operadora.
Em Cuiabá e Várzea Grande, foram computadas 619 reclamações contra a Vivo.
A Claro é a segunda colocada em reclamações, com 1.704 registros. Somente em Cuiabá e Várzea Grande, foram 1.104 queixas.
A Oi BRT registrou 1.178 reclamações, sendo 290 em Cuiabá e Várzea Grande.
Já a TIM, única empresa que foi obrigada a suspender a comercialização de linhas de telefonia celular e internet no Estado, foi a que menos recebeu reclamações, neste semestre.
Contra a TIM, em todo o Estado, foram registradas 692 queixas; destas, 328 foram em Cuiabá e Várzea Grande.
Dados do Procon
O Procon de Cuiabá contabilizou 535 reclamações referentes à telefonia celular, no primeiro semestre deste ano.
Reclamações sobre cobrança indevida lideram a lista, com 318 queixas. Vício de qualidade - serviço mal executado, inadequado, impróprio - ficou na segunda colocação, com 57 reclamações.
O não fornecimento do serviço – entrega, instalação, não cumprimento da oferta – teve 26 reclamações.
O órgão não fornece a listagem com a identificação das operadoras reclamadas.
As queixas mais frequentes dos consumidores estão relacionadas com cobranças indevidas, qualidade no atendimento, inclusão indevida nos serviços de proteção ao crédito, problemas com cartões pré-pagos e planos de serviços.
Instruções
O gerente de conciliação do Procon, Eduardo Reis Latorraca, disse ao MidiaNews que é imprescindível que os clientes entrem em contato com as operadoras, exponham o problema e cobrem uma solução.
Caso o problema não seja solucionado, o protocolo gerado pela ocorrência mostra que a operadora está ciente da situação e pode ser acusada de omissão.
“O número de protocolo, além de ser prova que o cliente buscou uma solução com a operadora, serve de registro para saber quais os pontos que as empresas tem que melhorar”, explicou.
Latorraca explicou ainda que registrar a reclamação na Anatel e Procon faz com que situações desconfortáveis acabem gerando indenizações aos consumidores.
“Geralmente, os atendimentos duram 15 dias, um mês... A empresa vai preferir resolver no Procon, para evitar uma ação judicial. O cliente pode entrar com uma ação na Justiça, mesmo tendo reclamado no Procon. Em alguns casos, rende indenização por danos materiais e morais. As operadoras, além de lojas de revenda, deveriam ter locais de assistência ao consumidor”, disse.
O gerente acredita que o grande problema é a falta de suporte das operadoras, pois o aumento do número de clientes não é acompanhando pela qualidade dos serviços.
“As operadoras vendem mais do que podem suportar. A maioria das reclamações é por cobrança de serviço indevido. Mas, sabemos que completar ligações é outro problema da operadora”, disse o gerente.
Sem sinal
O consultor de automação comercial Joaquim Cássio de Pinto de Sousa, que usa a operadora Vivo, disse que, além da queda de sinal quando está falando ao celular, a pior situação são as "zonas de sombra", locais dentro da cidade onde a operadora não funciona, e os valores das tarifas.
“É frustrante pagar por um serviço e não poder usar. Em determinadas regiões da cidade, os sinais não funcionam. Um exemplo: quando ficamos em lugares com muita gente, aparentemente, as torres não funcionam. O Governo também devia cobrar a diminuição das tarifas”, argumentou.
Proibição de venda
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu a comercialização de linhas de telefonia celular e internet da TIM em Mato Grosso.
A medida faz parte de uma ação que atinge a 19 estados e as operadoras Oi e Claro. Elas deverão apresentar um plano de investimentos em até 30 dias, que deve tratar, principalmente, da qualidade da rede, completamento de chamada e diminuição de interrupção de serviços.
As empresas que não cumprirem a decisão de suspensão das vendas deverão pagar multa de R$ 200 mil por dia.
Além da TIM em Mato Grosso, a venda de linhas está suspensa em Santa Catarina, Sergipe e São Paulo para a Claro.
Para a operadora Oi, a proibição vai ser nos estados do Amazonas, Amapá, de Mato Grosso do Sul, Roraima e do Rio Grande do Sul.
Na TIM, não poderão ser feitas novas vendas no Acre, em Alagoas, na Bahia, no Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, no Pará, na Paraíba, em Pernambuco, do Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, em Rondônia e no Tocantins, além de Mato Grosso.
As operadoras Vivo, Sercomtel e CTBC também deverão apresentar plano nacional, mas sem a suspensão dos serviços. Caso contrário, poderão sofrer uma ação da Anatel que, em último estágio, acarretará a suspensão dos serviços.
midianews.com/KF
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