Congresso debate desafios de ginecologistas e obstetras em MS nesta quinta-feira
Saúde - 28º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia
Imagem: babiesboom.blogspot.com
Campo Grande recebe entre os dias 26 e 28 de julho o XXVIII Congresso de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul para debater tratamentos preventivos para combater o câncer de colo do útero. O evento que acontece no Centro de Convenção Rubem Gil de Camilo foi organizado pela a Associação de Ginecologia e Obstetrícia estadual.
Com o objetivo de colaborar para a redução desses índices, a Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul busca capacitar os profissionais que atendem as mulheres e crianças nos serviços básicos, maternidades, unidades de terapia intensiva e urgência. Mesmo com vacina e tratamentos preventivos, Mato Grosso do Sul tem um dos maiores índices do Brasil de mortalidade por câncer de colo do útero. Dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA e da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul mostram que há 7,85 casos para cada 100 mil mulheres.
“Novos métodos e pesquisas sobre a saúde da mulher serão apresentados. Capacitar e atualizar os profissionais garantem que os avanços científicos se transformem em benefícios práticos para a sociedade”, relata a presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia – Sogomat-Sul, Maria Auxiliadora Budib.
A comissão científica do evento elencou as principais dificuldades dos médicos e promoverá uma programação focada em melhorar o atendimento à mulher. A presidente da Sogomat-Sul, Maria Auxiliadora Budib, elenca como os principais desafios desta classe médica, além da elevada taxa de mortalidade por câncer de colo do útero, o alto índice de morbidade materna, partos prematuros, mortalidade materno-infantil e a não adesão das mulheres sul-mato-grossenses ao pré-natal.
Dados Oficiais
A morte materna é uma das 10 principais causas de morte entre mulheres de 10 a 49 anos no Brasil, segundo Ministério da Saúde; Índice aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 10 óbitos para grupo de 100 mil gestantes; O índice estadual de mortalidade materno-infantil é de 75,21 por 100 mil nascidos vivos, em 2010; Mato Grosso do Sul, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, registrou trinta casos de mortalidade materno-infantil, em 2010.
acritica.net/KF
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