Herson Capri: Gosto do momento em que estou
Brasil - Entretenimento - Herson Capri
À primeira vista, Herson Capri, 59 anos, intimida. Semblante sério e compenetrado, impõe uma certa distância. Tudo engano. Alguns minutos de conversa são suficientes para acreditar que as explosões de temperamento, como o próprio ator conta, ficaram no passado. “Tinha muita revolta com as injustiças da vida”, diz, com seu jeito doce, o homem caseiro, devotado à família e apaixonado pela profissão.
As gargalhadas saem fácil e, em comum com o vilão Horácio Cortez, de "Insensato Coração", só as opiniões fortes: é contra a meia-entrada no teatro e acredita que, mesmo tendo o país mudado, criminosos endinheirados não vão para a cadeia no Brasil. Herson é pai de quatro filhos: a bióloga Laura, 33 anos, que teve com a professoraMárcia, o cineasta e diretor teatral Pedro, 30, com a atrizMalu Rocha, e os estudantes Lucas, 13, e Luiza, 10, do casamento de 16 anos com a diretora de teatro e médicaSusana Garcia, para quem se declara apaixonado. "De cara bateu uma forte atração. A gente se ama."
Herson sonha ser avô, mas não tem planos de se aposentar – só no cinema são dois filmes este ano: "Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo", de Hugo Carvana, com estreia prevista para o início de agosto, e "Heleno", de José Henrique Fonseca, que deve estrear em novembro. Em setembro, leva para São Paulo a peça Conversando com Mamãe, que acabou recentemente a temporada de oito meses no Rio de Janeiro. No palco, o ator vive o filho deBeatriz Segall, a eterna vilã Odete Roitman. “As pessoas ficam encantadas e dizem: ‘Não sabíamos que vocês podiam ser tão bonzinhos’”, diverte-se.
Aos 59 anos, o ator afirma que faz bem para o ego poder ser chamado de galã. "Gosto da idade que tenho, gosto do momento em que estou, gosto muito da maturidade, dessa tranquilidade maior em relação à vida, ao trabalho, casamento, filhos."
Herson conversou com QUEM sobre envelhecimento, política cultural, drogas, família e o medo de ter câncer de novo – ele teve um tumor no pulmão diagnosticado em 1999: "Achava que ia morrer. O câncer no pulmão era bem grande, mas não estava avançado ainda. A radiografia e a tomografia o mostravam colado na parede interna do pulmão, e isso seria um dado para dali a pouco disseminar. Mas eu não sabia de nada disso, Susana escondeu tudo e me deixou tranquilo. Ela é médica e sabia que câncer no pulmão só tinha 10% de chances de sobrevida. A barra pesou.
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