Vacina contra a aftosa atinge 95% do rebanho, mas continua em caráter especial no Pantanal
Estado - Agropecuária - Vacinação do Gado
Foto: sindicatoruraldetresdemaio.blogspot.com
A campanha de vacinação contra a Febre Aftosa, que teve dois encerramentos oficiais neste ano, fechou com índices de 95% de aplicação, mas ainda continua em partes da região Pantaneira de Mato Grosso do Sul.
Em função dos problemas com índios, das áreas que estão em litígio, a vacinação na região do Pantanal foi prorrogada do dia 15 de junho até o dia 30 e já foi finalizada.
Contudo, o processo continua em caráter especial na área, revelou nesta manhã ao Capital News, a diretora-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS), Maria Cristina Carrijo.
“Encerramos esta campanha de 2012, não tendo mais ação oficial neste sentido e atingimos 95% do rebanho, onde tudo ocorreu bem e graças a Deus o pessoal está consciente. Mas mesmo com fim “definitivo” desta fase, estamos em caráter especial naquelas áreas de litígio com índios, que vai de Miranda a Porto Murtinho, mas é uma pequena quantia de gado”, garantiu a diretora.
Carrijo justificou que a continuidade da ação naquela área não preocupa e nem diminui os dados e índices oficiais, sendo que o problema para não ter concluído foi o excesso de chuva.
“Dessa vez não foi litígio que barrou, até porque a Polícia Federal, Força Nacional, Ministério, uma força tarefa foi formada para resolver a questão. Mas essa semana – passada- teve outra chuva e já havia tido outras duas. Assim os acessos ficam difíceis no alagado. Mas os próprios produtores também voltaram e estão vacinando. Isto não fará diferença no índice oficial”, apontou.
Falta declaração entre os 5% que não é índice
A diretora declarou que ao que tudo indica o percentual que falta para chegar aos 100% é em relação à área, mas também devido aos chamados ausentes, que não declararam o processo na fazenda. Ela prevê que esse ano, como também tem data deve atingir 2,5% de não declaração.
“Neste índice de 5% tem os que classificamos como ausentes, mas devem ter vacinado e atrasou a comunicação, pois tem data a compra da vacina e data para comunicação. E mesmo os que já comunicaram em atraso não foram computados”, explicou.
Os pecuaristas tem até o dia 15 de julho para fazer a declaração sobre o controle de sanidade de sua propriedade deixando o Estado fora de qualquer perigo.
Este ano pode ser feita pelo próprio site www.iagro.ms.gov.br ou ligar para 0800-6476713. Caso o contrário, o pecuarista será punido administrativamente.
O acordo para tirar o atraso no Pantanal
Carrijo lembrou, como já havia declarado ao Capital News, em 18 de junho, que houve um acordo entre fazendeiros e índios, para que a vacinação fosse concluída nos 15 dias ou o quanto antes do dia 30.
“Ambos os lados entraram em acordo. Os índios concordaram em se retirar das terras durante esses 15 dias, para que os brancos entrem e façam a imunização nas 25 mil cabeças que ainda faltam. Neste período o fazendeiro pode retirar seu rebanho de lá, junto com seus pertences. Após o dia do prazo, os índios retornam às propriedades, aguardando o dia da audiência para decidir qual será o futuro desta história” – afirma Carrijo.
Lúcio Borges/Capital News/JE
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