Maior parte do milho de MS será colhido a partir da próxima semana
Estado - Agronegócio - Colheita de Milho
Foto: Cenário MT
Apesar das colheitadeiras já terem começado a trabalhar em algumas regiões de Mato Grosso do Sul, como em algumas propriedades de Sidrolândia, por exemplo, a maior parte da produção de milho safrinha do Estado deve ser colhida a partir da próxima semana.
A previsão foi feita ao Agrodebate pelo presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), Almir Dalpasquale. “Muito pouco começou até agora. O grosso mesmo começa nos próximos dias e deve demorar cerca de 30 dias para ser colhido”, calcula.
Dalpasquale diz que é muito cedo para fazer previsões sobre a safra, mas diz que a expectativa dos produtores é muito boa e que se as lavouras não forem afetadas por fatores climáticos,, como excesso de chuva ou geadas, que a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pode, inclusive, ser superada.
A Conab no levantamento divulgado no início de junho previa uma produção de milho safrinha no Estado de 4,4 milhões de toneladas, um aumento de 42,7% em relação aos 3,1 milhões do ciclo passado e com um incremento de produtividade de 18,5%, passando de 3.290 quilos por hectare para 3.900 quilos por hectare.
“Se tudo correr bem a produção de milho safrinha do Estado pode chegar aos 5 milhões de toneladas, com a produtividade batendo na casa dos 4.500 quilos por hectare”, comenta.
O produtor Nilson Lago Decian, que tem 480 hectares cultivados com milho safrinha em sua propriedade em Dourados, compartilha a boa expectativa apresentada pelo presidente da Aprosoja/MS.
“A previsão de começar a colher é entre os dias 10 e 15 de julho. Minha projeção e que se não ocorrer nenhum imprevisto que a produtividade chegue aos 80 ou até 90 sacas por hectare. Um número bem acima das 50 sacas por hectare que colhi na safra passada”, explica.
Se as projeções de super safra se confirmarem o presidente da Aprosoja/MS já projeta que os preços do milho serão afetados. “O mercado é dinâmico. Se faltar por uma quebra de safra o preço sobe, se houver grande oferta em razão de uma safra boa o preço naturalmente vai cair um pouco”, analisa.
Agrodebate/JE
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