Uma recém nascida, que completou um mês de vida há pouco mais de uma última semana, com problemas de lábio leporino e palatal, filha de pais dependentes químicos, abrigada ao deixar o hospital, tornou-se mais um exemplo de que o amor existe e que a adoção é um ato de amor.
Mesmo com poucos dias de vida, a menina já é protagonista de uma história triste, porém com um final completamente feliz. Ela foi adotada por um casal do interior paulista, que não se importou com seu problema e irá garantir que ela tenha uma vida saudável junto de uma família.
A pequena Bruna (nome fictício) nasceu em Campo Grande, com problema grave no palato (fissura grave no céu da boca) e lábio leporino (má formação nos lábios) e estava entre as adoções consideradas difíceis pelos profissionais que atuam na área, já que crianças com necessidades especiais enfrentam ainda mais problemas para conseguir uma nova família.
A adoção rápida foi possível porque a assistente social da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Campo Grande (VIJI), Carmen Samogin, contactou a assistente social de uma comarca do interior paulista e ambas localizaram no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) duas famílias habilitadas e interessadas na recém nascida.
O primeiro casal tinha compromissos profissionais e não poderia neste momento viajar até Campo Grande para conhecer a criança. O segundo casal se dispôs imediatamente e, no final da tarde do dia 5 de julho, Bruna foi adotada e será criada naquela cidade – onde fica o centro de referência no país em cirurgia de lábio leporino.
Um detalhe curioso: a mulher do primeiro casal habilitado daquela cidade é cirurgiã buco maxilo facial e trabalha com crianças com o problema de Bruna e se dispôs a acompanhá-la, quanto às cirurgias a que terá que se submeter.
Sem mencionar detalhes, já que todo processo de adoção tramita em segredo de justiça, Carmen contou que o casal que adotou a menina estava muito feliz, pois esperavam pela oportunidade de ser pais há mais de dois anos.
“Eles não se importaram com os problemas graves da criança. Chegaram com todo o enxoval da criança, como se estivessem indo para a maternidade, quando iam para o abrigo buscá-la. Um exemplo de amor incondicional”, disse ela.
O casal paulista deu entrada no processo de adoção em Campo Grande e terá todo acompanhamento das profissionais da área da infância da comarca daquela cidade.
O Cadastro Nacional de Adoção é uma ferramenta criada para auxiliar juízes das varas da infância e da juventude na condução dos procedimentos de adoção. Lançado em 29 de abril de 2008, o CNA visa agilizar os processos de adoção por meio do mapeamento de informações unificadas.
Além de se mostrar ferramenta eficiente, o cadastro possibilita a implantação de políticas públicas na área. Dados do CNA de abril de 2001 apontam que existiam no Brasil 4.427 crianças e adolescentes aptos a serem adotados, enquanto a lista de pretendentes atingia 26.694 pretendentes.
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