Caem dívidas com cheques
Estado - Economia - Índice de Endividamento
Imagem: jsimoesengenharia.blogspot.com
A inadimplência com cheques dos consumidores de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em maio ficou 1,91% menor em relação ao mesmo período de 2011. De acordo com a pesquisa mensal da Telecheque – sobre liquidações de cheques –, o índice de endividamento da região Centro-Oeste no último mês alcançou 2,57% das transações, enquanto em maio de 2011 o valor atingido foi de 2,62%. Mesmo com indícios de queda, a inadimplência nessa categoria de pagamento ainda foi 0,78% maior que a registrada em abril.
Segundo o estudo, a falta de fundos é a principal causa dos endividamentos, correspondendo a 84% do valor total dos cheques pesquisados. Outros motivos tiveram menor relevância nas justificativas dos consumidores, como cheques sustados (7,4%), fraudados (1,2%), roubados ou furtados (0,8%), entre outros fatores variados (6,6%).
Conforme a Telecheque, o valor médio dos cheques utilizados nas compras estão crescendo. No período correspondente aos meses de maio de 2012 e 2011, o ticket médio da região Centro-Oeste cresceu 3,17%, passando de R$ 448,58 para R$ 462,77.
Desuso
Para o coordenador do Centro de Pesquisas Econômicas e Mercadológicas das Faculdades Alves Faria (Alfa), Aurélio Troncoso, a queda na inadimplência por cheques acompanha a menor utilização desse recurso pelos consumidores. Mesmo com o aumento dos valores cobertos por essa forma de pagamento, o economista aposta que a tendência é do cheque cair em gradual desuso. “Acredito que os cheques sumam do mercado aos poucos. Em cinco anos, mais ou menos, seu uso vai ser quase nenhum, principalmente no que diz respeito ao consumo no varejo”, prevê.
Troncoso conta que, aos poucos, o cartão de crédito está substituindo os talões de cheques pela facilidade que oferece e pela maior segurança. Segundo ele, ninguém mais recebe cheques em casa, apenas pessoas jurídicas. “Além de ser muito mais confortável, outra vantagem oferecida pelos cartões é a vantagem de qualquer problema ser resolvido direto com a operadora, sem que o cliente tenha que rastrear por onde anda a folha que assinou”, comenta.
Dados regionais certificam a previsão do coordenador. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de maio, publicada pela Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio-GO), do total de goianiense endividados no último mês (40,8%), apenas 12,9% correspondiam aos cheques especiais, e 5,3%, aos pré-datados. O grande vilão de endividamentos na Capital foi o cartão de crédito, envolvendo 68,4% das pessoas inadimplentes.
Endividamento
O economista diz que essa é uma evidência latente de que a população de Goiânia, e de Goiás, está usando cada vez menos cheques para quitar as dívidas. Troncoso afirma que isso é um ponto positivo para a economia, que é favorecida com a simplificação do processo de pagamentos. “Economicamente falando, precisamos de papéis que tenham melhor circulação que os cheques. Isso facilita todo o ciclo”, ressalta
Segundo ele, esse fator pode ser um dos pontos responsáveis pela queda na inadimplência do goianiense desde julho do ano passado. Conforme pesquisa anual que será divulgada na semana que vem pela Alfa, em conjunto com a Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL) de Goiânia, o índice ficou bem abaixo do comum em relação ao ano passado.
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