Para colocar o Sul nos trilhos
Estado - Transporte - Ferrovias no Sul
Foto: Amanhã
Até 2025, o Governo Federal deverá investir R$ 200 bilhões na malha ferroviária nacional, que passará dos atuais 29 mil quilômetros para 40 mil quilômetros.
Desse montante, R$ 33 bilhões serão destinados à Região Sul, onde a prioridade é facilitar o acesso aos quatro principais portos: Paranaguá (PR), Itajaí (SC), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS). A chamada “ferrovia do frango”, no oeste catarinense, também está na mira do governo.
Dependendo fundamentalmente da vinda de milho da região Centro-Oeste do país para a alimentação dos animais, a cadeia de aves e suínos de Santa Catarina é a principal interessada na ativação de linhas e terminais ferroviários.
“A cada ano fica pior e mais caro trazer milho do Brasil central. São cerca de 2,5 milhões de tonelada anuais. Se colocarmos em fila a quantidade necessária de carretas para trazer todos os grãos, vai daqui ao Rio de Janeiro”, compara Mário Lanznaster, presidente da Coopercentral Aurora, com sede em Chapecó (SC).
Ele garante que o custo da produção de suínos também é afetado diretamente.
Lanznaster lamenta o fato de que muitas empresas acabam migrando para as regiões onde a produção do grão é farta, de modo a eliminar o custo do transporte. A própria Aurora é um exemplo disso, pois já abriu uma unidade de produção em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul.
O presidente da Aurora lembra que, há algum tempo, Santa Catarina buscava os grãos em Francisco Beltrão, Pato Branco ou Cascavel, no Paraná.
Quando a produção passou a abastecer quase que exclusivamente o mercado paranaense, partiu para comprar no Paraguai. Não sendo suficiente, os produtores subiram até Dourados e São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul. Hoje, a busca já está no Mato Grosso.
“Desse jeito vamos buscar milho no Maranhão ou Piauí”, ironiza Lanznaster, que vê três alternativas no horizonte dos produtores catarinenses: “Podemos encolher, ir lá pra cima ou ter uma ferrovia”, sentencia.
O Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) foi procurado pela redação de AMANHÃ para comentar o reflexo dos investimentos ferroviários na atividade econômica e, principalmente, portuária da região.
No entanto, por entender que ainda não há uma definição sobre as cifras e um cronograma de obras, preferiu não se manifestar.
Pedro Pereira/Amanhã/JE
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