Vacinação contra Febre Aftosa é prorrogada na região do Pantanal
Estado - Saúde - Vacinação Contra Aftosa
Foto: Divulgação
Em função das áreas que estão em litígio na região Pantaneira de Mato Grosso do Sul, a vacinação contra a febre aftosa na região do Pantanal foi prorrogada para o dia 30 de junho.
De acordo com a diretora-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS (Iagro/MS), Maria Cristina Carrijo, houve um acordo entre fazendeiros e índios, para que a vacinação seja concluída nesses 15 dias o quanto antes.
“Ambos os lados entraram em acordo. Os índios concordaram em se retirar das terras durante esses 15 dias, para que os brancos entrem e façam a imunização nas 25 mil cabeças que ainda faltam. Neste período o fazendeiro pode retirar seu rebanho de lá, junto com seus pertences. Após o dia do prazo, os índios retornam às propriedades, aguardando o dia da audiência para decidir qual será o futuro desta história” – afirma Carrijo.
Em seguida o pecuarista tem até o dia 15 de julho para fazer a declaração sobre o controle de sanidade de sua propriedade deixando o Estado fora de qualquer perigo.
Este ano pode ser feita pelo próprio site www.iagro.ms.gov.br ou ligar para 0800-6476713. Caso o contrário, o pecuarista será punido administrativamente.
Entenda o Caso
Desde o dia 27 de abril, índios da etnia kadiwéu, ocupam 13 fazendas no município de Corumbá, reivindicando que as terras adquiridas pelos fazendeiros fossem dos índios. O caso está sendo discutida em ação em trâmite no Supremo Tribunal Federal – STF.
No último domingo, foi à vez destas duas fazendas da mesma região das outras, serem ocupadas pelos kadiwéus. Por volta das 6h, cerca de cem índios armados de facas e revólveres, cercaram os funcionários das propriedades e o expulsaram, segundo os fazendeiros. Não houve confronto.
Essa briga já existe há anos, quando a Funai, em 1984, por meio uma Ação Demarcatória que ainda não teve o seu desfecho por conta de recursos apresentados aos tribunais superiores, conseguiu estabelecer na Circunscrição de Porto Murtinho a matrícula de número 1154, da qual constam como reserva indígena não apenas a área de 373 mil hectares em Porto Murtinho, mas também pouco mais de 155 mil hectares de terras do município de Corumbá, justamente as que vêm sendo hoje invadidas pelos índios.
Fazendeiros
Já os proprietários alegam que as terras surgiram quando a extinta S/A Fomento Argentino Sudamericano adquiriu do Estado de Mato Grosso uno 726,077 mil hectares, cuja totalidade foi vendida aos produtores rurais ao longo dos anos, dentre os quais o mais de 155 mil hectares hoje em litígio com os índios Kadweus.
Melice Sguissardi/Capital News/JE
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