WikiLeaks perde fonte de renda islandesa
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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, perdeu uma importante fonte de financiamento.
Desde dezembro, grandes bandeiras mundiais de cartões de crédito vinham dificultando as doações à polêmica organização, que se propõe a divulgar segredos de governos e empresas. Nesta semana, no entanto, o WikiLeaks havia recebido um alívio graças à involuntária ajuda de um banco islandês. Mas essa janela também se fechou rapidamente.
Na quinta-feira, a DataCell, que administra os pagamentos feitos ao WikiLeaks, disse que poderia voltar a processar doações feitas para o grupo de Assange, driblando assim as restrições impostas meses atrás pela Visa e a MasterCard.
É que um banco islandês chamado Valitor havia aceitado os pagamentos processados pela DataCell, que no entanto não informou ao banco que esse dinheiro incluiria doações de simpatizantes ao WikiLeaks, disse o banco à Reuters na sexta-feira.
"O Valitor não foi informado de que a DataCell estaria conduzindo tais atividades quando o seu acordo comercial foi selado", disse Jonina Ingvadottir, porta-voz do banco, em email enviado à Reuters.
Ela citou a proibição da Visa e da MasterCard aos "serviços como os que a DataCell está oferecendo ao WikiLeaks".
As duas maiores bandeiras mundiais de cartões, assim como várias outras empresas, proibiram a transferência de doações ao WikiLeaks depois que no ano passado o site divulgou milhares de documentos diplomáticos sigilosos dos EUA.
Uma pessoa familiarizada com o assunto disse na sexta-feira à Reuters que o Valitor bloqueou as doações feitas ao WikiLeaks com cartões Visa e MasterCard, e cancelou seu contrato com a DataCell. Menos de cem doações chegaram a ser feitas, segundo essa fonte.
No ano passado, o grupo Anonymous chegou a paralisar os sites da Visa e da MasterCard em represália às restrições ao WikiLeaks, que, sem um canal para receber doações, tem tido dificuldades para bancar suas atividades.
Olaf Sigurvinsson, fundador da DataCell, disse à Reuters que não tentou enganar o Valitor, pois "estava absolutamente claro que iríamos continuar com nossa proposta de recolher doações", inclusive para o WikiLeaks.
Ele disse que sua empresa se queixou às autoridades financeiras islandesas pela quebra de contrato por parte do Valitor, e que pretende fazer o mesmo junto à União Europeia.
Uma porta-voz da Visa confirmou, em email à Reuters, que a empresa tomou providências para interromper as doações ao tomar conhecimento do fato. A MasterCard se limitou a dizer que suas restrições ao WikiLeaks permanecem em vigor.
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