Governador solicita à ministra do Planejamento inclusão de rodovias e ferrovias no PAC
Estado - Investimento - Obras
O governador André Puccinelli e o deputado federal Edson Giroto solicitaram no final da tarde desta sexta-feira (15) à ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, a inclusão de duas rodovias e duas ferrovias no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também foi reforçado o pedido para que a BR-163 seja delegada ao Governo de Mato Grosso do Sul.
Na reunião, realizada em Brasília, Puccinelli explicou quais são as obras consideradas importantes na sua gestão, citando a necessidade de conclusão da BR-359 (norte de MS), da Rodovia Bonito-Bodoquena (MS-178), e da Sul-Fronteira (MS-165, que precisa de R$ 37 milhões).
Também enfatizou a importância da construção e pavimentação da BR-419, numa extensão de 279 quilômetros, entre os entroncamentos da BR-163 (Rio Verde) e BR-262 (Aquidauana), com custo estimado de R$ 350 milhões. O governador pediu que esta obra e a pavimentação da Sul-Fronteira sejam incluídas no PAC.
Além deste assunto, foi tratada a questão da entrega da administração da BR-163 ao Estado. ‘Ela (Miriam Belchior) foi muito atenciosa, solicitamos a delegação da 163 (BR), para que o Estado possa tomar conta’, enfatizou o governador após a reunião. O objetivo do chefe do Executivo estadual é fazer a concessão da rodovia por 25 anos para a iniciativa privada, que ficará encarregada pela duplicação e manutenção da estrada em troca da cobrança de pedágio. Esta proposta foi apresentada no mês de abril à presidente Dilma Rousseff, que determinou ao Ministério dos Transportes que faça os estudos. Pela rodovia passam diariamente cerca de sete mil caminhões.
Outro tema tratado no encontro foi a malha ferroviária sul-mato-grossense. ‘Pedimos a inclusão no PAC de duas ferrovias em estudo: a que liga Maracaju, Dourados, Mundo Novo até Cascavel, no Estado do Paraná; e a EF-267 (Estrada de Ferro) Pantanal, entrando por Aparecida do Taboado, descendo por Três Lagoas, passando por Dourados, até Porto Murtinho’, explicou Puccinelli. A primeira terá cerca de 350 quilômetros de extensão, já a EF-267 terá cerca de 750 quilômetros.
O objetivo é para reduzir custos com frete e garantir que o Estado tenha condições de escoar sua produção para os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
Hoje, há estudos para que a Ferrovia Norte-Sul cruze o estado de São Paulo, em sentido paralelo à fronteira com Mato Grosso do Sul. A proposta defendida por Mato Grosso do Sul é que a linha férrea – a partir do município de Estrela D’Oeste, no estado de São Paulo – entre em Mato Grosso do Sul, por Aparecida do Taboado, cruze as regiões Nordeste e Leste do Estado (a denominação nesse trecho passa ser EF-267 Pantanal), para interligar com o sistema ferroviário dos estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, pela Ferroeste.
Ao final do encontro, Miriam Belchior sinalizou pela inclusão de mais uma obra de Mato Grosso do Sul no PAC. ‘Ela vai estudar com carinho, ela disse que nós temos direito aos pleitos porque estamos terminando a obra do PAC, Coxim-Alcinópolis e Alcinópolis-Goiás. Ela disse: ‘vocês têm direito a que a gente (governo federal) coloque mais uma obra no PA’C’, afirmou Puccinelli, explicando que ainda não estaria definida qual obra seria.
Foram asfaltados mais de 90% dos 200,9 quilômetros da BR-359, entre Coxim e divisa com Goiás. Faltam apenas 13 quilômetros.
Recursos
Na próxima semana será atendido o pleito do governador, que é a viabilização de cerca de R$ 15 milhões para pavimentação de 14 quilômetros da MS-178, que liga Bonito-Bodoquena. ‘A ministra determinou a reprogramação dos últimos recursos desta Rodovia, que por falta deste procedimento estão parados. Ela (Miriam Belchior) acha que segunda-feira a reprogramação estará liberada e a gente pode dar continuidade às obras da rodovia’, enfatizou o governador.
O deputado federal Giroto explicou que a reprogramação consiste em acatar algumas modificações necessárias à execução da obra, mas que somente foram constatadas durante os trabalhos. ‘Corremos o risco de perdermos parte dos trabalhos já realizados, isso, na prática, representa custos maiores e desperdício de recursos públicos’, enfatizou Giroto.
A pavimentação dos 69 quilômetros da MS-178 começou em 2008, sendo que a obra é executada em parceria com o Ministério do Turismo, ao custo de cerca de R$ 50 milhões, sendo R$30 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), dentro do Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR), e R$ 20 milhões de contrapartida do governo do Estado.
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