Programa deverá organizar gestão de resíduos nos portos
Mundo - Transporte - Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Imagem: neacontece.blogspot.com
A agenda de gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil começa a ser ampliada, a partir deste ano, para atender ao Programa de Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos, criado pela SEP (Secretaria Especial de Portos). A iniciativa integra o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento 2) e está orçada em R$ 125 milhões.
Segundo Marco Aurélio Freitas, coordenador do Ivig/Coppe/URFJ, o programa apoiará a regularização ambiental e deverá cobrir deficiências institucionais, tecnológicas, de infraestrutura e de capacitação de pessoal. O objetivo é identificar o perfil dos resíduos em cada porto.
A segunda etapa será a de definição do melhor destino para cada material. A meta é atingir 22 portos no país, entre eles, os de Belém (PA), Fortaleza (CE), Itaguaí e Rio de Janeiro (RJ), Paranaguá (PR), Recife (PE), Salvador (BA), Rio Grande (RS), Santos (SP) e São Francisco do Sul (SC) e de Vitória (ES).
A preocupação da Secretaria de Portos, segundo o especialista, é que o programa atenda a aplicabilidade da nova PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). “Na questão portuária, um dos problemas é quanto à possibilidade das pandemias. O alerta começou com a gripe aviária, a Influenza e a gripe suína”. Ele citou ainda a possibilidade de transmissão de antaviroses por ratos.
Freitas alerta que mais um aspecto importante a ser avaliado é a questão da água de lastro (que faz peso dentro das embarcações, quando tem pouca mercadoria), apesar de haver regulamentações internacionais. “Quando o navio chega no porto e tem de trocar essa água, pode despachá-la no mar ou na foz de rio, o que faz com que seja possível parar elementos contaminantes em manguezais. O mexilhão dourado, da Ásia, por exemplo, migrou para a bacia do Paraná, causando perdas econômicas”.
Numa avaliação preliminar, Freitas afirma que uma das destinações possíveis dos resíduos portuários é na produção de biodiesel. “No caso da soja, há muita perda no porto. A autoridade portuária paga para que vá a aterros e poderia produzir biodiesel. No bagaço prensado, terá aproveitamento energético, para produção de calor e até energia”.
Num futuro próximo, o especialista prevê que os portos brasileiros poderão se transformar em autoprodutores de energia, e em alguns casos, poderão, inclusive, gerar créditos de carbono. “Pode-se avançar para a criação de selo verde e se discutir a coleta seletiva nesses locais”, acrescenta.
institutoideias.com/KF
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