Coema defende produção de energia renovável em simpósio na OAB

Estado - Ecologia e Meio Ambiente - Energia Renovável

12/05/2012 - 16:25

Foto: Divulgação / Fiems

O Coema (Conselho Temático Permanente de Meio Ambiente) da Fiems apoia o 1º Simpósio – Efeitos Sinérgicos das Hidrelétricas na Bacia do Alto Paraguai, que está sendo promovido pela OAB/MS, e traz neste sábado (12/05), o palestrante Sérgio Adalberto Oliskovicz, engenheiro eletricista e eletrônico especialista em engenharia de segurança do trabalho e em meio ambiente e desenvolvimento regional. Ele aborda o tema sobre hidrelétricas na Bacia do Alto Paraguai e a sustentabilidade.

Para o presidente do Coema, Isaias Bernardini, a palestra vem reforçar o posicionamento da Fiems em relação a instalação de hidrelétricas. “A Fiems apoia todo tipo de produção de energia renovável, consequentemente, todo empreendimento sustentável”, declarou. Ele acrescenta que o crescente desenvolvimento do país desencadeia uma necessidade de produzir mais energia. “Somos um país rico em água e com a evolução técnica conseguimos gerar uma energia sem resíduos, é uma água que entra e sai de forma limpa”, ressaltou. Sérgio Oliskovicz explica sobre a PCH (Pequena Central Hidrelétrica) para esclarecer e desmistificar o empreendimento. “São usinas de aproveitamento menor do que 30 MW e com lago (reservatório) menor do que 3km2. Além disso, possuem soleiras livres, ou seja, o que entra de água limpa sai”, comentou. Ele defende o desenvolvimento de estudos de avaliação estratégica e integrada para conhecer a Bacia como um todo. Tempo de execução, custo menor, trecho de vazão reduzida e aproveitamento de trecho encaixado do rio são algumas das vantagens da PCH. “É considerada uma geração de energia limpa e renovável, que também gera créditos de carbono. Sua geração pode ser aproveitada no local e região”, explicou. Ele ressalta que esse tipo de hidrelétrica produz uma melhoria na qualidade de vida, geração de empregos, aumento de renda e movimento de serviços. “É necessário desenvolver ações sustentáveis como o gerenciamento de resíduos e um sistema de controle ambiental”, disse. Oliskovicz recomenda uma busca maior de eficiência no uso da energia, além de investimentos na educação ambiental e incentivar a economia e a redução do consumo de energia.

Fiems / M.V

MS, Estado, Energia Renovável, Ecologia, Meio Ambiente

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