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O Fórum Heitor Medeiros, de Campo Grande, passa a contar com dois novos juízes vindos do interior do Estado e que foram promovidos em sessão de julgamento desta quarta-feira, dia 9 de maio, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Pelo critério de merecimento, o juiz titular da 2ª Vara de Amambai, Thiago Nagasawa Tanaka, foi promovido para o cargo de juiz auxiliar de Campo Grande. Thiago recebeu a notícia com muita alegria e surpresa, pois, segundo ele, concorreu juntamente com juízas muito qualificadas e merecedoras e de forma alguma imaginou que seria o escolhido. Ele atua há nove anos na fronteira, uma região peculiar do Estado, e vê sua promoção como um reconhecimento do Tribunal de Justiça pelo seu trabalho: “O sentimento é de missão cumprida na fronteira do Estado”, comenta.

Com o mesmo afinco e dedicação que atuou na Comarca de Amambai, Thiago pretende trabalhar na capital sul-mato-grossense, contribuindo para a prestação jurisdicional que a população merece, afirma ele. Ainda nesta semana o juiz já deve assumir o novo posto.

Já a recém-criada 6ª Vara Criminal de Campo Grande terá como juiz titular Márcio Alexandre Wust, que atua na 1ª Vara Cível de Rio Brilhante. O magistrado foi promovido para o cargo pelo critério de antiguidade.

Márcio Wust atua há 12 anos na magistratura sul-mato-grossense. Começou sua carreira na Comarca de Pedro Gomes e há 10 anos está em Rio Brilhante. O juiz acredita que não haverá dificuldades para iniciar os trabalhos na 6ª Vara Criminal, pois a vara está começando, não há processos antigos e todos os feitos já tramitam eletronicamente, comenta.

Além disso, o juiz auxiliar da Capital, Gil Messias Fleming, foi removido para atuar na 1ª Vara de Execução Penal (VEP) de Campo Grande, na vaga decorrente da promoção à desembargador do juiz Francisco Gerardo de Sousa.

O magistrado já atua há dois anos e meio como juiz auxiliar da Capital e fala que chegou a rejeitar promoções para outras varas porque estava aguardando uma com a qual mais se identificasse e pudesse desempenhar um bom trabalho. Este foi o caso da 1ª VEP, que cuida da execução de pena dos presos em regime fechado de Campo Grande.

Em um primeiro momento, o juiz afirma que irá realizar um apanhado geral de como está a realidade da execução penal na Capital para então começar a atuar e propor ações. Ele atua como magistrado há 12 anos. Antes de vir para Campo Grande, foi juiz de Direito em Chapadão do Sul, Aparecida do Taboado e Rio Verde.

Os juízes têm 10 dias para assumirem suas novas funções.