Mato Grosso do Sul deve colher 38 milhões de toneladas de cana
Estado - Agronegócio - Estiagem na Hora Errada
Imagem: diarioagricola.com.br
Apesar dos dados positivos, o clima novamente frustra a produção que poderia ser melhor. Dessa vez, a estiagem é o principal problema. “Já viemos de três frustrações de safra por conta do clima. Choveu quando precisávamos de clima seco e a estiagem veio em hora errada. A seca neste começo de ano já influenciou a safra 2012/2013”, explicou Hollanda Filho. A expectativa é de colher 37,8 milhões de toneladas de cana em MS. Na safra 2011/2012, esse número foi de 33,8 mi t, na anterior (2010/2011), MS moeu 33,5 mi t e em 2009/2010 o Estado produziu 23,1 mi t. A área cultivada também deve crescer em 5,4%, atingindo 648 mil hectares no Estado. A área de colheita vai aumentar em 12%, enquanto de renovação vai ser 25% menor que na safra passada.
Mix - O mix de produção deve se manter o mesmo em relação a safra anterior, quando 63% do produzido se destinou para o etanol e o restante ficou para o açúcar. O mix de produção revela quanto da cana foi destinado à produção de etanol ou açúcar.
Etanol - Nesta safra serão produzidos 2 bilhões de litros de etanol, um crescimento de 26% em relação a 2011/2012, quando foram processados 1,630 bi de litros. Do total, 430 milhões de litros será para a produção do etanol, enquanto do 1,626 bi l de hidratado.
Bioeletricidade - O estado entregou em 2011 para o sistema interligado nacional 1.100 Giga Watts Hora. Para 2012, a expectativa é cogerar 1.300 Gwh, 18% mais. Em 2010, a eletricidade exportada foi de 660 GWh e em 2009, 220 Gwh. A capacidade instalada em Mato Grosso do Sul é de 830 MW, sendo 590 MW para consumo da própria usina e 240 MW excedente.
Açúcar - A produção de açúcar deverá aumentar 5,72% na safra 2012/2013, na comparação com o ciclo anterior, com a oferta de 33,1 milhões de toneladas, no Centro-Sul do país.
Emprego - O aumento da área plantada, em torno de 3% e mais 5,72% de produção na safra 2012/2013, também ampliou as oportunidades de emprego no setor sucroenergético do Estado. Serão mais 3 mil novos empregos diretos. Além do contexto da produção, o setor sucroenergético do Estado de MS e do Brasil enfrentará desafios importantes ao longo dessa safra. Segundo o presidente da Biosul, Roberto Hollanda, o primeiro é continuar aproveitando o extraordinário potencial do setor e o converter em realidade, apesar da ausência de políticas públicas adequadas ao nível do governo federal. “Inexplicavelmente aliado de um pacote que desonerou alguns segmentos de nossa economia, ainda vê-se o etanol enfrentar uma injusta concorrência com uma gasolina de preços mantidos artificialmente baixos. Programas de financiamento existem, mas com uma cortina burocrática que impedem resultados no campo”, afirma Hollanda.
acritica.net/KF
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